Dia da Visibilidade Trans: Majur indica 8 artistas para ouvir!
Quando o Dia da Visibilidade Trans (celebrado neste dia 29 de janeiro) foi criado, há quase duas décadas, seu papel era dar voz a uma comunidade historicamente silenciada e reivindicar direitos básicos. Agora, em um momento em que a onda conservadora cresce ao redor do mundo, a data ganha um novo peso: mais do que […] O post Dia da Visibilidade Trans: Majur indica 8 artistas para ouvir! apareceu primeiro em Harper's Bazaar » Moda, beleza e estilo de vida em um só site.
Quando o Dia da Visibilidade Trans (celebrado neste dia 29 de janeiro) foi criado, há quase duas décadas, seu papel era dar voz a uma comunidade historicamente silenciada e reivindicar direitos básicos. Agora, em um momento em que a onda conservadora cresce ao redor do mundo, a data ganha um novo peso: mais do que um ato de resistência, torna-se um espaço essencial para celebrar conquistas e reforçar a presença de pessoas trans em diferentes áreas.
Bazaar convidou Majur para destacar nomes que vêm transformando a música e outras expressões culturais. A cantora baiana, que lançou o projeto Obará com uma festa-celebração na Bahia neste mês, planeja expandi-lo para outras capitais. Além disso, se prepara para voltar ao estúdio para gravar seu terceiro álbum, mergulhando ainda mais no axé. Scroll!
PARA SEGUIR
Da política à música, da moda ao ativismo, Majur ainda indica nomes que vêm ocupando espaços e ressignificando narrativas no Brasil. Rebeca Lima, criadora do perfil Babados Baiano, usa o humor para falar de entretenimento nas redes sociais, enquanto Lunna Montty inova no pop brasuca. Carol Marra faz história na moda e na dramaturgia, e Gabriela Loran usa sua voz para dar visibilidade às vivências trans, assim como Erika Hilton, referência na política e nos direitos humanos. Pioneira no entretenimento no Big Brother Brasil 11, Ariadna abriu portas para uma nova geração de artistas e influenciadores. Essas figuras representam diferentes formas de resistência, moldando um futuro mais diverso e plural. Vamos aos outros nomes, agora, na música?
ASSUCENA
Formada em História pela USP, cantora baiana ganhou destaque nacional como vocalista da extinta banda As Bahias (antiga …e a Cozinha Mineira), onde sua voz marcante e postura poética chamaram atenção. Em 2023, lançou seu primeiro álbum solo, Lusco-Fusco, que explora temas como amor e liberdade. Suas composições transitam entre MPB, folk e samba, abordando afetos, pertencimento e ancestralidade, refletindo também sua vivência como mulher trans e trazendo reflexões sobre identidade e resistência.
AZULA
Cria de Bangu, no Rio de Janeiro, Azula mistura MPB e R&B em um som sensorial, onde voz suave e harmonias refinadas se encontram com letras sobre ancestralidade, espiritualidade e afeto. Multiartista, vem se consolidando na nova MPB, equilibrando tradição e modernidade com um toque sofisticado. Em 2022, abriu o palco Favela do Rock in Rio e, enquanto seu EP Memória Travesti ainda não foi lançado, seus singles e performances ao vivo já podem ser conferidos nas plataformas de streaming e no YouTube.
JUP DO BAIRRO
A cantora, compositora e performer paulistana transita entre rap, punk, eletrônica e experimentalismo. Iniciou sua trajetória ao lado de Linn da Quebrada, mas logo firmou seu próprio caminho, quando lançou o aclamado EP Corpo Sem Juízo (2020). Nele, mistura sonoridades intensas com letras afiadas sobre identidade, resistência e vivências periféricas. Além da música, atuou com Linn na apresentação do programa Transmissão (Canal Brasil). Na cena independente, lota shows e ocupa festivais de música Brasil afora.
LINIKER
A cantora de Araraquara despontou com a banda Liniker e os Caramelows em 2015, quando o EP Cru viralizou, misturando soul, R&B e brasilidade. Em carreira solo, fez história com Indigo Borboleta Anil (2021), tornando-se a primeira artista trans da América Latina a ganhar um Grammy Latino. Além da música, brilhou na série Manhãs de Setembro (Prime Video). Referência LGBTQIA+, furou a bolha com Caju, eleito álbum do ano no Prêmio Multishow no fim do ano passado.
LINN DA QUEBRADA
Lina Pereira dos Santos, cria da periferia de São Paulo, é cantora, atriz e ativista. Ganhou projeção com o álbum Pajubá (2017), que mistura funk e experimentalismo para discutir corpo, gênero e resistência. Além da música, apresentou o programa Transmissão (Canal Brasil) com Jup do Bairro, estrelou o documentário Bixa Travesty, atuou na série Segunda Chamada (Globoplay), participou do BBB 22 e estreia este ano no cinema em Dona Vitória, ao lado de Fernanda Montenegro.
NICK CRUZ
Expoente do reality musical Estrela da Casa, da TV Globo, o cantor e compositor capixaba de 26 anos, iniciou sua trajetória musical ainda jovem, influenciado por sua mãe, que promovia sessões de karaokê em casa. Aos 17 anos, começou a se apresentar profissionalmente, conciliando a música com trabalhos como ajudante de pedreiro. A faixa Sol no Peito, que aborda a transfobia e suas experiências pessoais como homem trans, foi lançada em 2021 e tem mais de um milhão de plays só no YouTube. Nesta semana, ele voltou a viralizar porque teve de voltar a atuar na construção civil por falta de oportunidades na indústria musical.
PEPITA
A primeira entre as funkeiras trans, a carioca começou como dançarina antes de ganhar notoriedade como cantora em faixas como Uma Vez Piranha e Chifrudo (parceria com Lia Clark). Seu carisma e irreverência a levaram além da música, como a participação no reality A Ponte: The Bridge Brasil (MAX), em 2022, e o seu próprio programa Cartas para Pepita (Terra). Uma das vozes mais influentes da comunidade LGBTQIA+, ela compartilha a sua vida nas redes sociais com muito bom humor, versando sobre maternidade (ela é mãe do pequeno Lucca, de 3 anos), direitos trans e empoderamento.
URIAS
Mineira de Uberlândia, a cantora iniciou sua carreira musical em 2019 com o single Diaba – um hino de empoderamento. Seu álbum de estreia, FÚRIA (2022), apresenta uma fusão arrojada de R&B, eletrônico e beats intensos, explorando temas como desejo, identidade e autoconfiança. Com uma estética futurista, destaca-se na nova geração do pop brasileiro, desafiando padrões e trazendo inovação ao gênero – seja musicalmente, seja visualmente.
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