Quando times de cores parecidas jogam, como decidem qual usará cada cor?
Eles disputam uma pelada para ver quem fica com o uniforme principal. Só que não.
De modo geral, o time que está jogando em casa fica com o uniforme principal, enquanto o time visitante tem a obrigação de usar peças contrastantes (isso vale inclusive na Copa, em que todas as seleções são visitantes do país-sede: a noção de mandante é simbólica).
Às vezes, as equipes dão sorte e podem ambas entrar em campo com suas cores icônicas – é o caso de Brasil x França, em que o amarelo é bem diferente do azul e ambos jogam com os uniformes principais.
O mesmo vale no Brasileirão para um embate entre Palmeiras e Flamengo, por exemplo, em que o verdão não se confunde com o rubro-negro. A roupa do juiz também é pensada de antemão para diferenciá-lo dos dois adversários.
Se não houver contraste, porém, o visitante precisa usar outro uniforme ou até misturar peças dos dois looks, algo que varia conforme o campeonato e regulamento. Foi o que aconteceu em Brasil x Camarões na Copa de 2022, quando jogamos de azul – e eles, de verde e amarelo.
Por aqui, a CBF usa um sistema online em que os clubes submetem suas escolhas antes das partidas. A decisão, posteriormente, é revisada e aprovada pelo órgão. Nem sempre dá certo: Botafogo e Corinthians entraram em campo ambos de preto em branco em 15 de setembro – no intervalo, eles acabaram concordando em trocar de roupa para evitar confusão.
Fonte: FIFA, reportagem “Definição da CBF não impede confusão de uniformes em jogos do Brasileirão” no UOL.
Pergunta de Isabela Lobato, repórter da Super.