Uma viagem para assistir ao triunfo do Botafogo

Torcedor do Botafogo, o jornalista e analista de dados Sandro Aurélio conta na edição deste mês da piauí sua viagem de ônibus, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, até Buenos Aires, para assistir à final da Copa Libertadores da América. A viagem durou quatro dias, ida e volta. Ele seguiu em uma caravana de cinco ônibus, todos com o nome de um ídolo histórico do Botafogo: Nilton Santos, Didi, Garrincha, Túlio Maravilha e Heleno de Freitas. Aurélio viajou no Garrincha, que levou 45 pessoas – 36 homens e 11 mulheres ­–, incluindo os dois motoristas e o guia, com idades entre 17 e 66 anos, e profissões as mais variadas: advogado, barman, engenheiro civil, estudante, músico, bancário,  operador de caixa, doméstica, professor, funcionário público, autônomos etc. A viagem custou 1,7 mil reais. The post Uma viagem para assistir ao triunfo do Botafogo first appeared on revista piauí.

Jan 19, 2025 - 18:16
Uma viagem para assistir ao triunfo do Botafogo

Torcedor do Botafogo, o jornalista e analista de dados Sandro Aurélio conta na edição deste mês da piauí sua viagem de ônibus, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, até Buenos Aires, para assistir à final da Copa Libertadores da América. A viagem durou quatro dias, ida e volta. Ele seguiu em uma caravana de cinco ônibus, todos com o nome de um ídolo histórico do Botafogo: Nilton Santos, Didi, Garrincha, Túlio Maravilha e Heleno de Freitas.

Aurélio viajou no Garrincha, que levou 45 pessoas – 36 homens e 11 mulheres ­–, incluindo os dois motoristas e o guia, com idades entre 17 e 66 anos, e profissões as mais variadas: advogado, barman, engenheiro civil, estudante, músico, bancário,  operador de caixa, doméstica, professor, funcionário público, autônomos etc. A viagem custou 1,7 mil reais.

Foram cerca de 50 horas até chegar à capital argentina, às 3h20 do sábado, dia 30 de novembro. A polícia argentina tinha reservado um espaço para os ônibus do Botafogo em local próximo do Lago de Regatas, no bairro Belgrano. “Às 3h40, desci do ônibus e coloquei meus pés pela primeira vez em uma terra estrangeira”, conta Aurélio. Ele se hospedou em uma casa com quartos de aluguel.

 

No estádio Monumental de Núñez, onde ocorreu a partida contra o Atlético-MG, havia um “mar de botafoguenses”, recorda. “Meu coração começou a bater forte. Aquilo estava realmente acontecendo.”

O grupo junto do qual estava Aurélio se posicionou atrás do escanteio esquerdo, no setor 3C. “Quando me dei conta de que estava prestes a assistir ao jogo mais importante da história de 120 anos do Botafogo, não aguentei e chorei. Não era só eu: havia muitos outros chorando sem parar no estádio”, escreve.

“Cada minuto que passava, eu celebrava. No último lance do jogo, Júnior Santos, um jogador que se profissionalizou apenas aos 23 anos e que é um exemplo de superação, nos presenteou com o gol do título. Foi o milagre final – e a maior catarse que já experimentei. Explodi em um choro novamente. Outra vez, não fui só eu: milhares choravam ao meu redor”, ele relata. “Há coisas que só acontecem com o Botafogo. Ser campeão da Libertadores jogando a final com um homem a menos durante a partida inteira é uma delas.”

Aurélio ficou menos de 24 horas em Buenos Aires. À meia-noite do sábado da vitória, o ônibus chamado Garrincha deixou a capital argentina, rumo ao Brasil.

Assinantes da revista podem ler a íntegra do diário neste link.

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