Discussão no Conselho de Estado foi “muito boa, longa, interessante”, diz Draghi

O antigo primeiro-ministro italiano Mario Draghi, que participou esta quarta-feira como convidado numa reunião do Conselho de Estado, considerou que a discussão sobre o futuro da União Europeia foi “muito boa, longa, interessante”. O ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) falou brevemente aos jornalistas, em inglês, no Palácio de Belém, em Lisboa, no fim da […]

Jan 30, 2025 - 04:19
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Discussão no Conselho de Estado foi “muito boa, longa, interessante”, diz Draghi

O antigo primeiro-ministro italiano Mario Draghi, que participou esta quarta-feira como convidado numa reunião do Conselho de Estado, considerou que a discussão sobre o futuro da União Europeia foi “muito boa, longa, interessante”.

O ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) falou brevemente aos jornalistas, em inglês, no Palácio de Belém, em Lisboa, no fim da reunião, dedicada à análise dos desafios da União Europeia, tendo com base o relatório que apresentou em setembro do ano passado.

“Foi uma discussão muito boa, longa, interessante, com muitas perguntas e foi uma grande oportunidade para eu explicar o relatório, explicar as complicações e a necessidade de ação na sequência deste relatório”, disse Mario Draghi.

Mario Draghi destacou, depois, a estratégia económica apresentada esta quarta pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, intitulada “Bússola para a Competitividade”.

A estratégia apresentada por Ursula von der Leyen “é muito, como ela disse desde o início, baseada no resultado do relatório”, salientou Draghi, escusando-se a prestar mais declarações à comunicação social.

O Conselho de Estado reuniu-se para analisar “as perspetivas e os desafios sobre o futuro da União Europeia”, com a participação de Mario Draghi, na sequência do relatório que apresentou em setembro.

A Presidência, em nota publicada no seu site, notou o contexto mundial “complexo e incerto” e indicou que a União Europeia deve agir “de forma mais coesa e ágil” perante os “desafios” e “reformas urgentes” em matéria de competitividade e inovação.