Overtourism: os Destinos Superlotados de Turistas para Evitar em 2025
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo. A superlotação em alguns cantos mais populares do mundo pode motivar viajantes a reconsiderar seus planos de viagem no novo ano O post Overtourism: os Destinos Superlotados de Turistas para Evitar em 2025 apareceu primeiro em Forbes Brasil.
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Destinos lotados geraram debates sobre um dos temas mais polêmicos do turismo em 2024. Em muitos desses locais, os moradores têm tentado recuperar suas cidades ou enfrentam uma infraestrutura que está sob forte pressão devido ao excesso de visitantes.
Eventos e dados recentes indicam que certos destinos turísticos superlotados podem exigir reconsideração ao planejar viagens. Muitos deles aparecem na “No List” (“Lista do Não”) de 2025 da Fodor’s, que destaca 15 lugares onde é recomendável pensar duas vezes antes de marcar uma viagem.
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Destinos europeus superlotados: quando os moradores dizem “basta” ao overtourism (mas não aos turistas)
Em 2024, o overtourism (o turismo em excesso) foi amplamente discutido em destinos turísticos populares na Europa, começando em abril, quando Barcelona retirou uma rota de ônibus do mapa turístico por estar sobrecarregada de visitantes indo ao segundo ponto mais visitado da cidade: o Parque Güell, de Antoni Gaudí. Um morador chegou a brincar que o próximo passo seria tirar o parque do mapa também.
Outros locais seguiram o exemplo, anunciando medidas para reduzir o turismo. O Lago de Como, na Itália, sugeriu a cobrança de uma taxa de entrada; moradores das Ilhas Canárias, na Espanha, organizaram uma greve de fome; e Amsterdã proibiu novos hotéis, permitindo novos estabelecimentos apenas se substituírem antigos e apresentarem melhorias sustentáveis.
Na alta temporada, em julho, a situação chegou ao limite em várias localidades europeias. Em Barcelona, moradores usaram pistolas de água contra turistas, levantaram faixas com mensagens como “Voltem para casa” e o prefeito anunciou planos para banir o Airbnb até 2028. Sob o risco real de incêndios florestais e escassez de água, a ilha grega de Santorini proibiu novas construções. A produção de vinho na ilha diminuiu 50% devido à falta de água, impactando negativamente a economia local. O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, anunciou restrições a cruzeiros em algumas ilhas populares a partir de 2025.
Outros exemplos incluem a ilha de Bréhat, na Bretanha, França, que reintroduziu cotas matinais para visitantes. Em Florença, um turista gerou revolta ao realizar atos inapropriados em uma estátua de Baco, levando moradores a exigirem punições mais severas contra viajantes desrespeitosos.
A “No List” para 2025
A Fodor destacou três destinos principais na sua lista de locais para evitar em 2025 devido à superlotação e à falta de infraestrutura adequada:
- Bali, Indonésia: A ilha gera 303 mil toneladas de lixo plástico por ano, das quais apenas 7% são recicladas.
- Koh Samui, Tailândia: Recebeu 3,4 milhões de visitantes em 2023, agravando o problema de descarte de 200 toneladas diárias de lixo.
- Monte Everest: O turismo excessivo gera 790 quilos de resíduos diários, colocando em risco o ecossistema local.
Destinos começando a sofrer com overtourism
A lista inclui sete destinos que já mostram sinais de problemas:
- Agrigento – Sicília, Itália
- Ilhas Virgens Britânicas
- Kerala – Índia
- Kyoto e Tóquio – Japão
- Oaxaca – México
- North Coast 500 – Escócia
Esses locais sofrem com infraestrutura inadequada, degradação ambiental e pressão sobre os recursos locais.
Embora o turismo traga prosperidade econômica, a infraestrutura e os recursos locais muitas vezes não conseguem acompanhar a demanda, levando a um aumento de leis restritivas para conter a superlotação.
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