Milhares de deslocados voltam para casa em Gaza após início da trégua
Um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza entrou em vigor na manhã deste domingo (19), após um atraso de quase três horas. Com atraso de 3 horas, cessar-fogo começa em Gaza Milhares de deslocados na Faixa de Gaza, carregando barracas, roupas e pertences, começaram sua jornada para casa neste domingo (19), depois que um tão esperado cessar-fogo entre o Hamas e Israel entrou em vigor após mais de 15 meses de guerra. Jornalistas da AFP viram palestinos a pé, em caminhões e em carroças puxadas por burros voltando para casa através do devastado território palestino, especialmente em áreas no norte. Caminhões de entrega de ajuda humanitária, incluindo dezenas transportando combustível, começaram a chegar neste domingo (19) na passagem de Kerem Shalom, controlada por Israel antes da entrada na Faixa de Gaza. O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor após um atraso de quase três horas, neste domingo (19). O início da trégua foi adiado após o grupo terrorista demorar para divulgar a lista das primeiras reféns que serão libertadas. Pessoas andam por escombros na Faixa de Gaza Dawoud Abu Alkas/Reuters Mais cedo, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um comunicado afirmando que o acordo não entraria em vigor até que o Hamas divulgasse a lista. Em seguida, o grupo terrorista declarou que não havia enviado os nomes ao governo de Israel por "razões técnicas". O cessar-fogo deveria ter entrado em vigor às 8h30 pelo horário local (3h30 em Brasília). Com o atraso, as Forças de Defesa de Israel bombardearam algumas regiões de Gaza em uma operação aérea. Duas horas depois, o Hamas divulgou os nomes de três mulheres reféns que serão libertadas neste domingo. Veja a seguir: Romi Gonen, 24 anos: ela foi sequestrada em uma emboscada enquanto tentava deixar o festival Supernova. Emily Damari, 28 anos: a jovem possui nacionalidade britânica-israelense e foi sequestrada no Kibutz Kfar Aza, no sul de Israel. Doron Steinbrecher, 31 anos: enfermeira veterinária que também morava em Kfar Aza e foi rendida dentro do próprio apartamento. Após receber a lista, o governo de Israel anunciou que o cessar-fogo começaria às 11h15, pelo horário local (6h15, em Brasília). Os detalhes dos nomes foram checados, e as famílias das reféns foram comunicadas. Segundo o governo israelense, o resgate das vítimas acontecerá às 16h, pelo horário local (11h, em Brasília). Outros quatro reféns devem ser libertados pelos terroristas nos próximos sete dias. O tratado, anunciado nos últimos dias, será implementado em três etapas. Nesta primeira fase, 33 reféns serão libertados gradualmente pelo Hamas. Em troca, as tropas de Israel irão recuar na Faixa de Gaza. Além disso, prisioneiros palestinos também serão soltos. Esta é a segunda vez que Israel e Hamas terão uma trégua, desde outubro de 2023. A primeira pausa no conflito aconteceu no fim de novembro daquele ano e durou apenas uma semana. Em Gaza, pessoas foram às ruas para comemorar o cessar-fogo. O Ministério de Saúde de Gaza afirmou que, desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, pelo menos 46.913 palestinos foram mortos e 110.750 foram feridos na ofensiva militar de Israel. LEIA TAMBÉM: Veja quem são as três mulheres que serão libertadas pelo Hamas em acordo de cessar-fogo Libertação de reféns, saída de Gaza e reconstrução: o que está previsto após o cessar-fogo entre Israel e Hamas Guerra na Faixa de Gaza O conflito na Faixa de Gaza foi intensificado em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas fizeram uma invasão inesperada ao sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governava a Faixa de Gaza. Ao longo de mais de um ano de guerra, bombardeios de Israel e incursões terrestres mataram cerca de 48 mil palestinos, segundo o Hamas, muitos dos quais eram civis, mulheres e crianças. As ações militares também reduziram grandes áreas da Faixa de Gaza — principalmente no norte — a escombros e causaram uma crise humanitária envolvendo toda a população de 2,3 milhões de habitantes do território. Libertação de reféns em Gaza Editoria de Arte/g1
Um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza entrou em vigor na manhã deste domingo (19), após um atraso de quase três horas. Com atraso de 3 horas, cessar-fogo começa em Gaza Milhares de deslocados na Faixa de Gaza, carregando barracas, roupas e pertences, começaram sua jornada para casa neste domingo (19), depois que um tão esperado cessar-fogo entre o Hamas e Israel entrou em vigor após mais de 15 meses de guerra. Jornalistas da AFP viram palestinos a pé, em caminhões e em carroças puxadas por burros voltando para casa através do devastado território palestino, especialmente em áreas no norte. Caminhões de entrega de ajuda humanitária, incluindo dezenas transportando combustível, começaram a chegar neste domingo (19) na passagem de Kerem Shalom, controlada por Israel antes da entrada na Faixa de Gaza. O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor após um atraso de quase três horas, neste domingo (19). O início da trégua foi adiado após o grupo terrorista demorar para divulgar a lista das primeiras reféns que serão libertadas. Pessoas andam por escombros na Faixa de Gaza Dawoud Abu Alkas/Reuters Mais cedo, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um comunicado afirmando que o acordo não entraria em vigor até que o Hamas divulgasse a lista. Em seguida, o grupo terrorista declarou que não havia enviado os nomes ao governo de Israel por "razões técnicas". O cessar-fogo deveria ter entrado em vigor às 8h30 pelo horário local (3h30 em Brasília). Com o atraso, as Forças de Defesa de Israel bombardearam algumas regiões de Gaza em uma operação aérea. Duas horas depois, o Hamas divulgou os nomes de três mulheres reféns que serão libertadas neste domingo. Veja a seguir: Romi Gonen, 24 anos: ela foi sequestrada em uma emboscada enquanto tentava deixar o festival Supernova. Emily Damari, 28 anos: a jovem possui nacionalidade britânica-israelense e foi sequestrada no Kibutz Kfar Aza, no sul de Israel. Doron Steinbrecher, 31 anos: enfermeira veterinária que também morava em Kfar Aza e foi rendida dentro do próprio apartamento. Após receber a lista, o governo de Israel anunciou que o cessar-fogo começaria às 11h15, pelo horário local (6h15, em Brasília). Os detalhes dos nomes foram checados, e as famílias das reféns foram comunicadas. Segundo o governo israelense, o resgate das vítimas acontecerá às 16h, pelo horário local (11h, em Brasília). Outros quatro reféns devem ser libertados pelos terroristas nos próximos sete dias. O tratado, anunciado nos últimos dias, será implementado em três etapas. Nesta primeira fase, 33 reféns serão libertados gradualmente pelo Hamas. Em troca, as tropas de Israel irão recuar na Faixa de Gaza. Além disso, prisioneiros palestinos também serão soltos. Esta é a segunda vez que Israel e Hamas terão uma trégua, desde outubro de 2023. A primeira pausa no conflito aconteceu no fim de novembro daquele ano e durou apenas uma semana. Em Gaza, pessoas foram às ruas para comemorar o cessar-fogo. O Ministério de Saúde de Gaza afirmou que, desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, pelo menos 46.913 palestinos foram mortos e 110.750 foram feridos na ofensiva militar de Israel. LEIA TAMBÉM: Veja quem são as três mulheres que serão libertadas pelo Hamas em acordo de cessar-fogo Libertação de reféns, saída de Gaza e reconstrução: o que está previsto após o cessar-fogo entre Israel e Hamas Guerra na Faixa de Gaza O conflito na Faixa de Gaza foi intensificado em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas fizeram uma invasão inesperada ao sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governava a Faixa de Gaza. Ao longo de mais de um ano de guerra, bombardeios de Israel e incursões terrestres mataram cerca de 48 mil palestinos, segundo o Hamas, muitos dos quais eram civis, mulheres e crianças. As ações militares também reduziram grandes áreas da Faixa de Gaza — principalmente no norte — a escombros e causaram uma crise humanitária envolvendo toda a população de 2,3 milhões de habitantes do território. Libertação de reféns em Gaza Editoria de Arte/g1