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Empresa de AI propõe fusão com TikTok para assegurar controle dos EUA
Proposta da Perplexity AI busca resolver o impasse sobre o funcionamento da rede social no país
A startup norte-americana de inteligência artificial Perplexity AI apresentou uma proposta à ByteDance, controladora chinesa do TikTok, na tentativa de resolver o impasse sobre o funcionamento da rede social nos Estados Unidos.
A startup propõe que o governo detenha até 50% de uma nova empresa que surgiria da fusão entre a Perplexity e os negócios do TikTok nos EUA, com um plano para uma oferta pública de US$ 300 bilhões. As informações são da Associated Press.
Em 18 de janeiro, a startup enviou uma 1ª proposta, sem resposta da ByteDance. Essa nova versão é uma revisão depois do feedback da administração do presidente Donald Trump (Republicano).
Na sugestão, as ações detidas pelo governo dos EUA não conferem direito a voto nem assento no conselho da empresa, mas assegura controle sobre a estrutura da nova empresa.
Se bem-sucedida, a ByteDance manteria seu algoritmo de recomendação e só contribuiria com os negócios do TikTok nos EUA.
O movimento busca alinhar as expectativas de todas as partes, assegurando a proteção dos dados dos usuários norte-americanos.
No sábado (25.jan), Trump disse que tomará uma decisão sobre o futuro da rede social nos próximos 30 dias. Ele afirmou que há discussões em andamento com diferentes grupos interessados no aplicativo.
Entenda o caso
Em 24 de abril de 2024, o ex-presidente dos EUA Joe Biden (Democrata) sancionou uma lei bipartidária que estabelecia a venda das operações do TikTok para uma empresa norte-americana até 19 de janeiro de 2025.
Como a ByteDance não concluiu a transição dentro do prazo determinado, o TikTok ficou fora do ar nos EUA. Contudo, em 20 de janeiro, Trump determinou a reativação da plataforma.
Trump emitiu um decreto que impede o banimento do app por 75 dias, dando tempo para que a empresa resolva questões legais e se alinhe às leis de segurança nacional dos EUA.
Essa legislação foi impulsionada pela suspeita entre autoridades dos Estados Unidos de que a China estaria usando a plataforma para acessar os dados de norte-americanos e vigiá-los.
