Tratamento com nanopartículas reverte Parkinson em estudo com ratos
Nova abordagem contra o Parkinson foi capaz de reverter até mesmo parte de danos neurológicos causados pela doença.
Cientistas desenvolveram partículas microscópicas que, quando combinadas com terapia de luz, reverteram com sucesso os sintomas de Parkinson em camundongos sem exigir cirurgia cerebral.
Pessoas com Parkinson perdem gradualmente células cerebrais que produzem dopamina, um mensageiro químico crucial que ajuda a controlar o movimento. Essa perda leva aos sintomas reveladores da doença: tremores, movimentos rígidos e problemas de equilíbrio.
Os tratamentos atuais substituem a dopamina por meio de medicamentos ou usam estimulação cerebral profunda por meio de eletrodos cerebrais implantados cirurgicamente para estimular as células saudáveis restantes. Esses eletrodos se conectam a um dispositivo (semelhante a um marcapasso) colocado sob a pele no peito, que envia pulsos elétricos para controlar a atividade cerebral anormal.
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A alternativa ao tratamento convencional e cirurgia foi desenvolvida por cientistas do Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia da China. O sistema que consiste em partículas revestidas de ouro, por um sistema de orientação de anticorpos e produtos químicos peptídicos, projetados para reverter os principais efeitos da doença.
Como o sistema de nanopartículas atua?
Após a entrega no cérebro, as nanopartículas usam seus anticorpos para se ligarem a seus alvos neurais, ativando-se pela absorção de luz quase infravermelha. Ao converter a luz em calor, as minúsculas partículas de ouro desencadeiam mudanças nas células que promovem o reparo enquanto liberam peptídeos que ajudam a quebrar e limpar as fibrilas de proteína alfa-sinucleína que obstruem os cérebros de Parkinson.