Mina ilegal de cobre onde três garimpeiros foram resgatados é alvo de operação no PA
Participaram da operação agentes da PF, ICMBio, Ibama e Força Nacional. Poços de extração de cobre deram prejuízo superior a R$ 362 milhões, informou as forças de segurança. Arquivo: garimpeiros foram resgatados em mina ilegal que desmoronou em Canaã dos Carajás, no Pará, no dia 26 de janeiro. Carol de Andrade/Prefeitura de Canaã dos Carajás A mina de exploração ilegal de cobre onde três garimpeiros foram resgatados em janeiro (leia detalhes mais abaixo) faz parte do garimpo ilegal que foi alvo de uma operação realizada em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará nesta sexta-feira (7). Participaram da operação agentes da PF, ICMBio, Ibama e Força Nacional. No local da operação, a Polícia Federal encontrou poços de cobre com 50 metros de profundidade e 100 metros de comprimento. Segundo a PF, os poços trazem risco à vida dos garimpeiros e, em alguns casos, são locais de trabalho análogo à escravidão. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirmou que os poços de extração de cobre deram prejuízo superior a R$ 362 milhões nos últimos cinco anos de funcionamento do garimpo, além de R$ 6,2 milhões de danos ambientais. Os agentes inutilizaram ou apreenderam 10 motores, 15 acampamentos, duas canoas, duas armas e duas pás carregadeiras. Destruição de máquinas e alojamentos em garimpo ilegal em Parauapebas Divulgação/Polícia Federal Mandados de prisão A Justiça autorizou a destruição de máquinas e alojamentos utilizados na atividade criminosa, que ocorre dentro da floresta nacional de Itacaiúnas, uma das reservas mais importantes da região. Também foram expedidos dois mandados de prisão contra um chinês e um brasileiro, apontados como os principais financiadores do garimpo. A Justiça determinou a penhora solidária dos bens dos investigados, no valor de R$ 6 milhões, para reparar os danos ambientais e econômicos.
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Participaram da operação agentes da PF, ICMBio, Ibama e Força Nacional. Poços de extração de cobre deram prejuízo superior a R$ 362 milhões, informou as forças de segurança. Arquivo: garimpeiros foram resgatados em mina ilegal que desmoronou em Canaã dos Carajás, no Pará, no dia 26 de janeiro. Carol de Andrade/Prefeitura de Canaã dos Carajás A mina de exploração ilegal de cobre onde três garimpeiros foram resgatados em janeiro (leia detalhes mais abaixo) faz parte do garimpo ilegal que foi alvo de uma operação realizada em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará nesta sexta-feira (7). Participaram da operação agentes da PF, ICMBio, Ibama e Força Nacional. No local da operação, a Polícia Federal encontrou poços de cobre com 50 metros de profundidade e 100 metros de comprimento. Segundo a PF, os poços trazem risco à vida dos garimpeiros e, em alguns casos, são locais de trabalho análogo à escravidão. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirmou que os poços de extração de cobre deram prejuízo superior a R$ 362 milhões nos últimos cinco anos de funcionamento do garimpo, além de R$ 6,2 milhões de danos ambientais. Os agentes inutilizaram ou apreenderam 10 motores, 15 acampamentos, duas canoas, duas armas e duas pás carregadeiras. Destruição de máquinas e alojamentos em garimpo ilegal em Parauapebas Divulgação/Polícia Federal Mandados de prisão A Justiça autorizou a destruição de máquinas e alojamentos utilizados na atividade criminosa, que ocorre dentro da floresta nacional de Itacaiúnas, uma das reservas mais importantes da região. Também foram expedidos dois mandados de prisão contra um chinês e um brasileiro, apontados como os principais financiadores do garimpo. A Justiça determinou a penhora solidária dos bens dos investigados, no valor de R$ 6 milhões, para reparar os danos ambientais e econômicos.