Gordura no fígado grau 3: saiba o que é e os sintomas da condição

A gordura no fígado grau 3, também conhecida como esteatose hepática avançada, é a forma mais grave dessa condição, podendo levar a complicações sérias como inflamação, fibrose e até cirrose hepática. O acúmulo excessivo de gordura no fígado pode ser silencioso no início, mas à medida que evolui, pode desencadear sintomas e prejudicar a função […]

Fev 3, 2025 - 09:58
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Gordura no fígado grau 3: saiba o que é e os sintomas da condição

A gordura no fígado grau 3, também conhecida como esteatose hepática avançada, é a forma mais grave dessa condição, podendo levar a complicações sérias como inflamação, fibrose e até cirrose hepática. O acúmulo excessivo de gordura no fígado pode ser silencioso no início, mas à medida que evolui, pode desencadear sintomas e prejudicar a função do órgão.

O que é fígado gorduroso grau 3?

A esteatose hepática ocorre quando há um acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. A doença pode ser classificada em três graus, de acordo com a quantidade de gordura presente no órgão:

  • Grau 1 (leve): até 30% das células hepáticas apresentam gordura.
    Grau 2 (moderado): entre 30% e 60% das células estão afetadas.
    Grau 3 (severo): mais de 60% do fígado contém gordura.

No grau 3, o fígado já apresenta comprometimento significativo, podendo levar a inflamações graves, fibrose hepática e até cirrose, caso não seja tratado corretamente.

Gordura no fígado grau 3 é um estágio avançado da esteatose hepática e pode trazer sérias complicações

Quais são os sintomas de gordura no fígado grau 3?

  • Dor no lado direito do abdômen;
  • Inchaço na barriga e nas pernas;
  • Cansaço;
  • Fraqueza;
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Náuseas;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Confusão mental;
  • Dificuldade para dormir;
  • Icterícia.

Diagnóstico de gordura no fígado

O diagnóstico da gordura no fígado grau 3 é feito por meio de uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Inicialmente, o médico avalia o histórico do paciente, considerando fatores como obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo de álcool.

Exames de sangue são solicitados para medir enzimas hepáticas, como ALT e AST, além de colesterol, triglicerídeos e glicose. Em seguida, exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, são realizados para identificar o grau de acúmulo de gordura no fígado.