Estudo aponta relacionamento entre colesterol e risco de demência
A demência é comumente associada a problemas como perda de memória e confusão mental. Porém, um novo fator de risco que tem ganhado atenção refere-se a flutuações nos níveis de colesterol. Um estudo recente sugere que essas mudanças ao longo do tempo podem ser indicativas de maior risco para o desenvolvimento de demência. Após um […]
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A demência é comumente associada a problemas como perda de memória e confusão mental. Porém, um novo fator de risco que tem ganhado atenção refere-se a flutuações nos níveis de colesterol. Um estudo recente sugere que essas mudanças ao longo do tempo podem ser indicativas de maior risco para o desenvolvimento de demência.
Após um acompanhamento de mais de cinco anos, a pesquisa revelou que indivíduos com as maiores variações nos níveis de colesterol total tinham 60% mais chances de desenvolver demência e 23% mais probabilidade de apresentar declínio cognitivo, quando comparados àqueles com menores variações. A pesquisa foi publicada no periódico da American Heart Association.
O papel do colesterol no desenvolvimento de demência
Embora o colesterol não penetre diretamente no cérebro, ele é um fator essencial para a saúde cardiovascular. A relação entre doenças do coração e problemas cognitivos é bem documentada, já que condições como derrames podem provocar a demência vascular, que resulta de danos nos vasos sanguíneos cerebrais.
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O impacto das flutuações nos níveis de colesterol
As flutuações nos níveis de colesterol (total e LDL) referem-se a mudanças significativas nos índices em um período de tempo relativamente curto. De acordo com os pesquisadores, esses aumentos e diminuições podem afetar a estabilidade das placas ateroscleróticas nas artérias, que são compostas, principalmente, por colesterol LDL. A desestabilização dessas placas pode aumentar o risco de bloqueios que prejudicam o fluxo sanguíneo para o cérebro.
Embora o estudo tenha identificado a relação entre essas flutuações e o aumento do risco de demência, os pesquisadores enfatizam que ainda são necessários mais estudos para entender os mecanismos que causam tais variações e seu impacto direto sobre a saúde cognitiva.