Como o vício em gastar dinheiro te leva à infelicidade
O vício em gastar dinheiro é uma das maiores mazelas não só do Brasil, mas do mundo, um problema galopante e aparentemente insolúvel que afeta quem coloca todas as suas apostas de felicidade nos bens materiais. É comum que nos deparemos com bilionários tendo vidas frugais, caso de Mark Zuckerberg, flagrado dirigindo um humilde Honda ... Leia mais O post Como o vício em gastar dinheiro te leva à infelicidade apareceu primeiro em O Macho Alpha.
O vício em gastar dinheiro é uma das maiores mazelas não só do Brasil, mas do mundo, um problema galopante e aparentemente insolúvel que afeta quem coloca todas as suas apostas de felicidade nos bens materiais.
É comum que nos deparemos com bilionários tendo vidas frugais, caso de Mark Zuckerberg, flagrado dirigindo um humilde Honda Fit de primeira geração, carro muito bom, inclusive, mas que revolta assalariados do mundo inteiro que bradam que se tivessem o dinheiro do dono da Meta, gastariam em carros melhores.
O caso se repete com outros bilionários com vidas humildes para seu padrão financeiro, como Warren Buffett e o brasileiro Luiz Barsi, o que nos leva a inevitável pergunta: Será que eles não são apenas pão duros que não estão aproveitando a vida?
A resposta rápida é: não.
A resposta mais profunda passa por levantar a hipótese de serem apenas pessoas usando de sua posição social para fazer publicidade, vendendo a ideia de que são “gente como a gente”, até o fato de que ter muito dinheiro atrai vários problemas sérios, como ladrões querendo roubar sua fortuna, a Receita Federal decidir que você tem mais dinheiro do que tem, dada a sua ostentação (o ladrão aqui é o Estado) e picaretas tentando te passar a perna diariamente.
Não vou focar nesses problemas, mas no que deveria ser o dinheiro para as pessoas.
Eu não estou aqui para te convencer de que dinheiro não traz felicidade, e não traz mesmo, mas é evidente que ser miserável traz tristeza e o dinheiro é sinônimo incontestável de conforto, quanto mais você ascende financeiramente na vida, mais conforto você tem.
O problema é que criou-se uma ideia de que tudo que é mais caro, é melhor. É claro que isso acontece vez ou outra, mas se você basear sua vida nisso, estará sempre infeliz, pois o seu foco estará em ter o que é mais caro, não no que é melhor e mais adequado a você.
Uma das escolas mais caras do Brasil tem valores de entrada de mais ou menos R$15.000 , no entanto, seu currículo contempla ideologias prejudiciais ao crescimento das crianças, sendo assim, um bilionário não estaria sendo mão de vaca ao escolher uma escola que custe 1/3 disso, mas que tenha uma grade curricular melhor para seus filhos.
É clichê, mas a felicidade está nas coisas simples da vida, como passeios no parque e churrascos com a família, não no vício em gastar dinheiro.
É claro que esses passeios custam dinheiro e, como eu disse aqui, o dinheiro é necessário para a manutenção da nossa vida, mas ele não deve ser o motivo da sua felicidade quando gasto, mas sim um instrumento para te proporcionar conforto.
O que um bilionário está fazendo ao não gastar o dinheiro do seu trabalho como um gangster viciado em colocar ouro nos dentes e comprar carros esportivos é dominar o seu ego, evidenciando que quem manda no dinheiro é ele, não o contrário.
Ademais, a vida nos impõe problemas que somente o acúmulo de patrimônio consegue resolver sem nos colocar em uma posição humilhante de submissão. O evento pandêmico que compreendeu os anos de 2020 até início de 2022 é prova disso, pessoas que não tinham uma pequena reserva de gordura se viram sem emprego do dia para a noite, dependendo de auxílio do Estado para sobreviver.
Também tem as pessoas que desenvolvem doenças cujo tratamento é caríssimo, fazendo com que aquela fortuna tenha que ser utilizada para dar dignidade em um momento delicado, o de cuidar da saúde e isso é inegociável.
Aquela casca que você vê de um homem com bilhões na conta, mas que não quer torrar isso em experiências incessantes de gastos intermináveis com futilidades não deveria ser visto como alguém apegado ao material, muito pelo contrário, deveria ser visto como um exemplo de autonomia que não depende do Estado a ser seguido por você e pelos seus filhos.
Aliás, sei que muita gente fala que não guarda dinheiro para não deixar de herança para os filhos, mas este é um assunto que abordarei em outra oportunidade.
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