COB e CPB avaliam projeto para administrar CT

O COB (Comitê Olímpico do Brasil) e o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) querem estreitar laços. Por isso, segundo o UOL Esporte, ambos comitês tem a ideia de administrar, em conjunto, o CFO (Centro de Formação Olímpica) localizado no Ceará. A estrutura também abrange esportes paralímpicos.

“Estou muito feliz de estar aqui na celebração da posse do La Porta e da minha amiga Yane Marques. Temos bons projetos em conjunto. Vi algumas declarações do La Porta que ele quer seguir o modelo que o CPB vem desenvolvendo, dos centros de referências, e aproveitar a chance do Pan-2031 e fazer uma estrutura como a do CT do CPB. A nossa intenção é unir forças para que o esporte olímpico e paralímpico continuem se desenvolvendo no país inteiro”, comentou Yohansson Nascinento, vice-presidente do CPB.

Nascimento esteve presente na cerimônia de posse da nova diretoria do COB encabeçada pelo presidente Marco La Porta, e sua vice, Yane Marques.

Comitês administram de maneira diferente suas estruturas

O fato é que, atualmente, os comitês tem suas estruturas de treinamento cuidadas de maneira diferente: enquanto o CPB, centraliza todos os treinos no CT Paralímpico em São Paulo, o COB tem seus treinamentos de natação no Parque Maria Lenk e a ginástica olímpica trabalha no Centro de Alto Rendimento no Parque Olímpico da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro.

Brasil fez top 5 no quadro de medalhas das Paralímpiadas

Em termos de resultados, o Brasil fechou a Paralimpíadas de Paris no Top 5 do quadro de medalhas em um resultado histórico. Foram 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes em uma disputa ferrenha com a Itália. Vale ressaltar que os brasileiros quebraram o recorde de pódios com 89 medalhas. O recorde anterior era dos Jogos de Tóquio com 71 medalhas.