Casagrande faz cobrança para consolidação de “fenômeno” no Brasil: “Não pode deixar” 

Casagrande, após São Paulo x Mirassol, reprovou a ausência de Ryan Francisco na partida. Atravessando um momento de transição entre base e profissional, o jovem atacante é a principal sensação do Tricolor no início da temporada, mas não ganhou uma chance na partida. Neste cenário, diante do potencial de evolução, o ex-jogador apoia mais oportunidades para consolidação de mais um fenômeno no Brasil.

“É um erro do Zubeldía! O garoto foi o melhor jogador da Copinha, fez aqueles dois gols de cavadinha, decidiu contra a Portuguesa… você não pode jogar uma ducha de água fria. Tem que alimentar essa positividade dele. Tem que alimentar essa energia positiva e essa vontade de jogar.”, disse Casão, no UOL News Esporte.

“É como ter uma planta. Rega que vai crescer. Se parar de regar, vai ficar parada e depois começa a murchar aquela energia positiva. Não pode fazer isso com o garoto.”, acrescentou.

Casagrande sugere plano no São Paulo

Por enquanto, Casagrande sugere apenas participações pontuais de Ryan Francisco nos jogos do Paulistão. Levando em conta o ânimo do garoto formado na base, um possível ostracismo pode causar uma grande perda de confiança e, consequentemente, afetar o rendimento em campo.

“Se tá vencendo, coloca o garoto pra jogar. Não pode parar de regar a planta […] Não estou falando para ser titular. É um cara para alimentar dez ou quinze minutos. Não pode deixar (perder) esse ímpeto inicial.”, concluiu.

Quarteto ofensivo do São Paulo

Atuando juntos novamente, Luciano, Lucas, Calleri e Oscar seguem ganhando ritmo no São Paulo. Embora a escalação não seja fixa em todos os jogos da temporada, Casagrande prevê um saldo positivo com os quatro jogadores entre os titulares.

“Talvez, em alguns jogos fora de casa no Campeonato Brasileiro, ele jogue só com três e coloque um volante. O Lucas Moura é um jogador de criatividade, agressividade e intensidade. O Oscar é muito técnico, cerebral, enfia bolas, bate bem de longa distância, chega na área e faz lançamentos.

“Tem dois jogadores que podem revezar dentro da área. O Luciano bate bem de fora da área, o Calleri é muito forte dentro da área. As características combinam. Se eu sou o Zubeldía, eu insistiria nessa formação. Vai ganhar mais jogos do que perder porque é um time formado para ganhar.”, opinou.