Bactérias amazônicas podem ser usadas como antibióticos e antitumorais, diz pesquisa do CNPEM

Microrganismos encontrados em solo de floresta podem servir de base para novos remédios, além contribuir para a indústria alimentícia e agricultura. Bactérias amazônicas podem ser usadas como antibióticos e antitumorais Pesquisadores do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) em parceria com a UFPA (Universidade Federal do Pará) identificaram bactérias no solo amazônico com potencial para atuar como novos remédios antibióticos e antitumorais, além de insumos para a indústria alimentícia e agricultura. A pesquisa realizada ao longo dos últimos cinco anos nem precisou adentrar muito profundamente na floresta Amazônica para descobrir novos microrganismos. Toda a coleta foi feita em um parque urbano de Belém (PA), uma unidade de conservação estadual que possui um “solo riquíssimo” Para entender os avanços científicos proporcionados pela descoberta, o g1 conversou com Maria Augusta Arruda, diretora do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) do CNPEM, e a coordenadora da pesquisa, Daniela Trivella. “Quando a gente fala de biodiversidade, a gente sempre pensa em planta, animais, coisas macro, que a gente consegue ver. Só dessas a gente não conhece tudo ainda. Mas quando vamos para os microrganismos, que é o que a gente não vê, e eu chamo de biodiversidade invisível, a gente tem um mundo totalmente desconhecido” , fala Trivella.

Fev 6, 2025 - 08:27
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Bactérias amazônicas podem ser usadas como antibióticos e antitumorais, diz pesquisa do CNPEM

Microrganismos encontrados em solo de floresta podem servir de base para novos remédios, além contribuir para a indústria alimentícia e agricultura. Bactérias amazônicas podem ser usadas como antibióticos e antitumorais Pesquisadores do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) em parceria com a UFPA (Universidade Federal do Pará) identificaram bactérias no solo amazônico com potencial para atuar como novos remédios antibióticos e antitumorais, além de insumos para a indústria alimentícia e agricultura. A pesquisa realizada ao longo dos últimos cinco anos nem precisou adentrar muito profundamente na floresta Amazônica para descobrir novos microrganismos. Toda a coleta foi feita em um parque urbano de Belém (PA), uma unidade de conservação estadual que possui um “solo riquíssimo” Para entender os avanços científicos proporcionados pela descoberta, o g1 conversou com Maria Augusta Arruda, diretora do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) do CNPEM, e a coordenadora da pesquisa, Daniela Trivella. “Quando a gente fala de biodiversidade, a gente sempre pensa em planta, animais, coisas macro, que a gente consegue ver. Só dessas a gente não conhece tudo ainda. Mas quando vamos para os microrganismos, que é o que a gente não vê, e eu chamo de biodiversidade invisível, a gente tem um mundo totalmente desconhecido” , fala Trivella.