Apesar de tropeços, Lula vai seguir na linha de frente, estratégia que colocou presidente comandando o debate político de novo
Alta do preço dos alimentos é considerado pro analistas um dos principais fatores por trás da queda recente de popularidade do governo Lula Ricardo Stuckert/PR Apesar de alguns tropeços, como no caso dos preços dos alimentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai seguir na linha de frente, dando mais entrevistas e viajando pelo país. A estratégia está dando resultados, colocando o presidente de novo no comando do debate político e econômico do país. "Se o produto está caro, não compre", diz Lula; Julia Duailib comenta Até então, Lula estava mais na defensiva e sempre reagindo a situações criadas pela oposição. A ordem é o presidente ocupar o espaço do debate político, criando fatos e falando diretamente para a população para fazer sua mensagem chegar na ponta do eleitorado. Até a chegada do novo ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira, Lula estava retraído, deixando que a oposição liderasse o embate político, o que desgastava sua imagem. No caso do escorregão sobre preços, em que ele tentou ensinar a população a comprar mais barato, como se isso fosse baixar a inflação, a avaliação de aliados Lula é que mesmo assim ele pautou a discussão sobre o tema. “Tivemos espaço para mostrar que a inflação de alimentos do governo Bolsonaro foi muito maior do que no nosso período”, diz um auxiliar do presidente Lula. O importante, segundo um auxiliar presidencial, é o presidente estar no comando do debate, mesmo que venha a cometer erros em alguns momentos. Isso mostra um presidente atento aos problemas da população e conectado com ela, saindo das cordas e se postando no centro do ringue. “Ele pode levar alguns golpes, como os desferidos no caso dos alimentos, mas segue firme no centro do ringue, é isso que importa”, completa o auxiliar. Na quinta-feira (6), Lula estava no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira (7), estará na Bahia. Tudo dentro da estratégia de apresentar um presidente mais próximo da população, ouvindo diretamente as reclamações e à frente do debate político. Como ele fazia nos dois mandatos anteriores.
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Alta do preço dos alimentos é considerado pro analistas um dos principais fatores por trás da queda recente de popularidade do governo Lula Ricardo Stuckert/PR Apesar de alguns tropeços, como no caso dos preços dos alimentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai seguir na linha de frente, dando mais entrevistas e viajando pelo país. A estratégia está dando resultados, colocando o presidente de novo no comando do debate político e econômico do país. "Se o produto está caro, não compre", diz Lula; Julia Duailib comenta Até então, Lula estava mais na defensiva e sempre reagindo a situações criadas pela oposição. A ordem é o presidente ocupar o espaço do debate político, criando fatos e falando diretamente para a população para fazer sua mensagem chegar na ponta do eleitorado. Até a chegada do novo ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira, Lula estava retraído, deixando que a oposição liderasse o embate político, o que desgastava sua imagem. No caso do escorregão sobre preços, em que ele tentou ensinar a população a comprar mais barato, como se isso fosse baixar a inflação, a avaliação de aliados Lula é que mesmo assim ele pautou a discussão sobre o tema. “Tivemos espaço para mostrar que a inflação de alimentos do governo Bolsonaro foi muito maior do que no nosso período”, diz um auxiliar do presidente Lula. O importante, segundo um auxiliar presidencial, é o presidente estar no comando do debate, mesmo que venha a cometer erros em alguns momentos. Isso mostra um presidente atento aos problemas da população e conectado com ela, saindo das cordas e se postando no centro do ringue. “Ele pode levar alguns golpes, como os desferidos no caso dos alimentos, mas segue firme no centro do ringue, é isso que importa”, completa o auxiliar. Na quinta-feira (6), Lula estava no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira (7), estará na Bahia. Tudo dentro da estratégia de apresentar um presidente mais próximo da população, ouvindo diretamente as reclamações e à frente do debate político. Como ele fazia nos dois mandatos anteriores.