Alcolumbre leva a Lula pedido sobre exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas
Ibama ainda não liberou, mas tema é defendido por Alcolumbre e por outros representantes do Amapá no Congresso. Em reunião com o presidente Lula nesta segunda-feira (3) no Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tratou sobre a possibilidade de exploração de petróleo na região da Foz da Bacia do Amazonas, na Margem Equatorial, e recebeu uma sinalização positiva do presidente. O tema é defendido por Alcolumbre e por outros representantes do Amapá no Congresso, como o próprio líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), que desejam seguir com a exploração em benefício do estado. Lula recebe no Planalto novos presidentes da Câmara e do Senado Questionado se tratou sobre o assunto com o presidente Lula, Alcolumbre confirmou. "A gente falou de vários assuntos para o Brasil e naturalmente eu citei um assunto que acho muito relevante para o país [em referência a esse tema]", disse. Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, o presidente Lula disse a Alcolumbre que "pessoalmente vai resolver" a questão e que o Brasil precisa da riqueza desses royalties. No fim de outubro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) indeferiu pedido da Petrobras para exploração de petróleo na região e requereu mais informações à empresa sobre os planos para o local. Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas Editoria da Arte/g1 A exploração de petróleo na costa brasileira figura entre os principais planos da Petrobras. No planejamento estratégico, a companhia prevê investimento de US$ 3,1 bilhões para a perfuração de 16 poços na Margem Equatorial – área que se estende pela costa do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte – no período de 2024 a 2028. O assunto gerou um racha dentro do governo, já que o tema é defendido pelo Ministério de Minas e Energia e a Petrobras, mas foi criticado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Ibama. Em dezembro, a Petrobras apresentou um novo plano de emergências e o Ibama está analisando essa nova proposta. No momento, a empresa está construindo uma nova base para atender a emergências em local mais próximo da área pretendida para fazer a exploração. A expectativa é que fique pronta em até 60 dias.
Ibama ainda não liberou, mas tema é defendido por Alcolumbre e por outros representantes do Amapá no Congresso. Em reunião com o presidente Lula nesta segunda-feira (3) no Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tratou sobre a possibilidade de exploração de petróleo na região da Foz da Bacia do Amazonas, na Margem Equatorial, e recebeu uma sinalização positiva do presidente. O tema é defendido por Alcolumbre e por outros representantes do Amapá no Congresso, como o próprio líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), que desejam seguir com a exploração em benefício do estado. Lula recebe no Planalto novos presidentes da Câmara e do Senado Questionado se tratou sobre o assunto com o presidente Lula, Alcolumbre confirmou. "A gente falou de vários assuntos para o Brasil e naturalmente eu citei um assunto que acho muito relevante para o país [em referência a esse tema]", disse. Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, o presidente Lula disse a Alcolumbre que "pessoalmente vai resolver" a questão e que o Brasil precisa da riqueza desses royalties. No fim de outubro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) indeferiu pedido da Petrobras para exploração de petróleo na região e requereu mais informações à empresa sobre os planos para o local. Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas Editoria da Arte/g1 A exploração de petróleo na costa brasileira figura entre os principais planos da Petrobras. No planejamento estratégico, a companhia prevê investimento de US$ 3,1 bilhões para a perfuração de 16 poços na Margem Equatorial – área que se estende pela costa do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte – no período de 2024 a 2028. O assunto gerou um racha dentro do governo, já que o tema é defendido pelo Ministério de Minas e Energia e a Petrobras, mas foi criticado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Ibama. Em dezembro, a Petrobras apresentou um novo plano de emergências e o Ibama está analisando essa nova proposta. No momento, a empresa está construindo uma nova base para atender a emergências em local mais próximo da área pretendida para fazer a exploração. A expectativa é que fique pronta em até 60 dias.