Com monitoramento de recifes, redes e reciclagem, Samsung amplia compromisso verde

Todos os anos, mais de 8 milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos – o equivalente a um caminhão de lixo despejado no mar a cada minuto, segundo a Fundação Ellen MacArthur e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). No Brasil, cerca de 3,44 milhões de toneladas de resíduos plásticos […] O post Com monitoramento de recifes, redes e reciclagem, Samsung amplia compromisso verde apareceu primeiro em Harper's Bazaar » Moda, beleza e estilo de vida em um só site.

Fev 4, 2025 - 02:39
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Com monitoramento de recifes, redes e reciclagem, Samsung amplia compromisso verde

Mergulhador usa o ‘Modo Oceano’, criado para capturar imagens subaquáticas e apoiar a restauração de corais (Foto: Divulgação)

Todos os anos, mais de 8 milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos – o equivalente a um caminhão de lixo despejado no mar a cada minuto, segundo a Fundação Ellen MacArthur e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). No Brasil, cerca de 3,44 milhões de toneladas de resíduos plásticos acabam no meio ambiente anualmente, sendo que pelo menos 325 mil toneladas podem atingir o oceano, de acordo com a Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA) e a Revista Pesquisa Fapesp.

Esse impacto tem levado empresas a buscar soluções mais sustentáveis. A Samsung, por exemplo, tem ampliado o uso de materiais reciclados em seus produtos e fortalecendo parcerias para proteger ecossistemas marinhos. Durante o Unpacked 2025, relizado em janeiro em San José (Vale do Silício), a empresa apresentou novas iniciativas, incluindo uma colaboração com a ONG SeaTrees, que usa smartphones para monitorar a saúde dos recifes de coral e auxiliar na sua recuperação, além da iniciativa Galaxy for the Planet, iniciativa voltada à reciclagem de materiais, incluindo redes de pesca descartadas, para compor seus dispositivos móveis

O modo “Oceano” na câmera dos aparelhos, disponível apenas para pesquisadores, foi criado para capturar imagens subaquáticas com ajustes específicos de balanço de branco e velocidade do obturador, garantindo fotos mais nítidas e precisas para mapeamentos 3D do fundo do mar e análises científicas dos corais. “A SeaTrees trabalha para restaurar e proteger ecossistemas costeiros ao redor do mundo, e isso inclui recifes de coral — fundamentais para enfrentar a crise climática e a perda de biodiversidade”, afirma Michael Stewart, cofundador da SeaTrees, no papo com a mediadora Cassie Smith. Os primeiros recifes mapeados e restaurados localizam-se em regiões como Fiji, Bali e Florida Keys.

Surfista experiente e defensor dos oceanos, Stewart destaca a importância dos recifes para o equilíbrio ambiental e humano. “Recifes saudáveis protegem a costa de tempestades, ajudam na pesca sustentável e ainda fornecem ondas para o surfe — tudo está conectado. Os recifes de coral, de certa forma, conectam todas as pessoas deste planeta: se eles estão saudáveis, nós estamos saudáveis. Se eles sofrem, todos nós sofremos.” Para ele, tornar visível o que acontece debaixo d’água é uma ferramenta poderosa de conscientização. “Quando as pessoas veem, por imagens feitas com um simples telefone, a beleza e a fragilidade dos recifes, elas se sentem inspiradas a ajudar.”

Da esq. para a dir.: Tamara Gondo, Stewart Sandin, Michael Stewart, Daniel Araújo e a mediadora Cassie Smith (Foto: Divulgação)

Para o Dr. Stewart Sandin, professor do Scripps Institution of Oceanography, os recifes de coral abrigam quase um quarto de todas as espécies marinhas e são fonte vital de alimento, renda e proteção costeira para milhões de pessoas. “Perdemos mais de 50% dos recifes do mundo, e as redes plásticas descartadas são uma grande ameaça restante, então qualquer tecnologia que ajude na conservação e no restauro dos corais é fundamental”, reforça. Para ele, o uso de tecnologia móvel para monitorar e mapear recifes é um divisor de águas. “Fotografar corais com câmeras otimizadas dá aos cientistas e comunidades locais dados valiosos para a restauração e manutenção da biodiversidade.”

Responsável pela área de sustentabilidade do setor de Mobile Experience na Samsung, Daniel Araújo, afirma que já são 150 toneladas de redes de pesca reaproveitadas, o que representa cerca de 15 milhões de garrafas plásticas retiradas dos oceanos. “Este trabalho só é possível graças à colaboração de múltiplos parceiros. Sustentabilidade é um esforço conjunto: quando unimos inovação tecnológica e objetivos ambientais, os resultados são mais rápidos e abrangentes.” Além disso, a empresa segue incorporando plásticos de garrafas PET, alumínio pré-consumo e até vidro reciclado na composição de seus produtos. “Queremos usar nossa escala global para direcionar inovações que protejam tanto o meio ambiente quanto as futuras gerações”, disse Araújo durante o painel. As iniciativas reforça o compromisso da Samsung de alcançar 50% de plástico reciclado em seus dispositivos até 2030 e eliminar completamente as fontes não renováveis até 2050.

Tamara Gondo e Michael Stewart (Foto: Divulgação)

GENERATION 17
Parceria com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), apoia jovens líderes em busca de soluções para os 17 ODS da ONU (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que incluem ações para erradicação da pobreza, educação de qualidade, igualdade de gênero e preservação ambiental). “Sustentabilidade não é só sobre o planeta, mas sobre as pessoas. Lixo é um recurso mal aproveitado — quando upcycling gera renda para mulheres vulneráveis, beneficiamos sociedade e meio ambiente”, afirma Tamara Gondo, líder da iniciativa e CEO da Liberty Society (empresa social que empodera mulheres vulneráveis por meio da produção sustentável de artigos corporativos). “Pequenas iniciativas locais podem ganhar escala global.” Além de mentoria e suporte tecnológico, os participantes recebem visibilidade e acesso a eventos internacionais.

FUTURO DOS WEARABLES
Na sequência, um painel discutiu como a IA e dispositivos inteligentes podem integrar dados de sono, nutrição, atividade física e estresse para fornecer orientações personalizadas e realmente transformar o dia a dia. Especialistas destacaram tanto o potencial de mudar hábitos (ao dar mais consciência e previsões) quanto o perigo de obsessão por métricas, reforçando a importância de equilíbrio e orientação para que essas tecnologias promovam saúde de forma sustentável. “Estamos no começo de uma revolução: o seu relógio não vai só medir passos, mas atuar como um cuidador pessoal, unificando dados complexos e entregando dicas para o seu dia a dia”, completou Dr. Hon Pak, diretor de saúde digital e vice-presidente sênior da Samsung, sobre a revolução no cuidado diário.

A mediadora Vanessa Hill, seguida por Dr. Hon Pak, Dr. Patrick O’Connor, Emily English e Dr. Kyu Rhee (Foto: Divulgação)

“Temos a chance de pegar esses dados todos — do sono, da alimentação, do estresse — e transformar em algo realmente útil, que ajude cada pessoa a prever problemas, personalizar soluções e promover saúde de verdade”, afirmou Dr. Kyu Rhee, presidente e CEO da National Association of Community Health Centers, sobre a evolução dos wearables. “Como médico de atenção primária, a maior parte dos dados que analiso vem de exames clínicos: pressão arterial, colesterol, glicose etc. Mas seria fantástico unir esses dados clínicos aos dados de sono, atividade e alimentação que o paciente obtém em casa. Isso criaria insights que ajudariam não só o paciente, mas também médicos e cuidadores a antecipar problemas e agir de forma mais personalizada.”

Participaram da discussão, ainda, Dr. Patrick O’Connor, professor na Universidade da Geórgia, e Emily English, nutricionista, chef e autora best-seller, que compartilharam a importância de integrar ciência e praticidade no uso de tecnologias de saúde.

SAMSUNG GALAXY S25
A estrutura de um dos novos modelos premium foi apresentada como exemplo: praticamente todas as partes externas ganharam algum tipo de material reciclado. A tela traz Corning® Gorilla® Glass Victus® 2 com até 22% de conteúdo reciclado, enquanto moldura e botões recebem alumínio de descarte industrial. A caixa do aparelho é composta por papel 100% reciclado e há, ainda, componentes internos que usam plástico retirado do mar e metais reaproveitados de sucata eletrônica. No Brasil, os smartphones estão em pré-venda e começam a ser entregues a partir de 17 de fevereiro. Confira os valores!

Da esq. para a dir.: Galaxy S25 Ultra, S25+ e S25, acompanhados dos wearables da família Galaxy (Foto: Divulgação)

PREÇOS BRASILEIROS
Galaxy S25: R$ 6.999 (128 GB); R$ 7.499 (256 GB); R$ 8.499 (512 GB)
Galaxy S25+: R$ 8.499 (256 GB); R$ 9.499 (512 GB)
Galaxy S25 Ultra: R$ 11.999 (256 GB); R$ 12.999 (512 GB); R$ 14.999 (1 TB)

As opções de cores para o Galaxy S25 Ultra incluem azul, preto, prata e cinza, todos em titânio, além da versão JetBlack – exclusiva da loja online da Samsung. Já o Galaxy S25 e o Galaxy S25+ estão disponíveis em prata, azul, azul marinho e verde, com as mesmas edições especiais no site oficial da marca.

*O editor viajou à Califórnia a convite da Samsung.

Fóruns aconteceram no Blanco Urban Venus, em San José (Foto: Divulgação)

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