Operação no Rio cumpre mandados contra furto em dutos da Transpetro
A polícia civil do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira (5), a Operação Ouro Negro, para desarticular uma organização criminosa especializada no furto de petróleo e derivados de dutos subterrâneos da Transpetro, subsidiária da Petrobras. O objetivo é o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências dos alvos, empresas de fachada e depósitos clandestinos. Segundo as investigações, o líder do grupo, Vinícius Dumond, tem envolvimento em diversas atividades ilícitas, como jogo do bicho, agiotagem, lavagem de dinheiro e corrupção. A ação visa a impactar o esquema de furto de combustível, mas também as bases financeiras da contravenção. Notícias relacionadas:Relatório aponta 901 ocorrências de conflitos de mineração em 2023.Recife registra chuvas intensas; prefeitura suspende atividades.PF prende criminoso especializado em assaltos a agências da Caixa.Vinícius já esteve relacionado em investigações anteriores da Polícia Civil, mas sua atuação sempre foi marcada pelo uso de "laranjas" e intermediários para dificultar o rastreamento de suas atividades. De acordo com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), responsável pela investigação, as provas coletadas evidenciam a participação do contraventor na liderança desse esquema. De acordo com a polícia, a organização operava com uma estrutura hierarquizada, que contava com setores especializados em perfuração de dutos, [técnica conhecida como trepanação], transporte e armazenamento de combustíveis furtados; rede de informantes para monitorar ações policiais e evitar operações de repressão; e empresas de fachada e “laranjas” para lavagem de dinheiro e disfarce das atividades ilícitas. Toda a atividade ilegal era financiada com recursos do jogo do bicho, empregado para comprar equipamentos sofisticados de perfuração de dutos, alugar veículos para transporte de combustíveis e movimentação de recursos e pagar colaboradores e intermediários envolvidos na proteção do esquema criminoso. A polícia civil ainda não divulgou um balanço da operação. Em nota, a Transpetro informou que é vítima do crime de furto de petróleo e derivados em dutos e tem como maior preocupação a preservação da vida e a segurança das pessoas e do meio ambiente. Para reduzir a ocorrência dessa prática criminosa nos dutos que opera, a companhia adota uma estratégia focada em três ações. “A utilização de uma tecnologia de ponta realizada pelo Centro Nacional de Controle e Logística (CNCL) da Transpetro, que permite a rápida localização de derivações clandestinas; o trabalho de relacionamento comunitário focado na conscientização com a população que vive no entorno dos ativos, o qual inclui a divulgação do número 168, um canal de comunicação direta entre a Transpetro e a população; além dos convênios com órgãos de segurança pública”, alertou. A empresa garante que o transporte de combustíveis por dutos é seguro e eficiente, mas intervenções criminosas podem ocasionar riscos à comunidade. "A companhia disponibiliza o telefone 168, um canal gratuito que funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana, para receber denúncias sobre movimentação suspeita nas faixas de dutos, com sigilo garantido”, explicou a Transpetro.
![Operação no Rio cumpre mandados contra furto em dutos da Transpetro](https://imagens.ebc.com.br/K_ExyZzgaUgLl50Hx_LZQqBaGaw=/1600x800/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/policia_civil_tania_rego-arquivo_agencia_brasil_0.jpg?itok=xD3AoRyx)
A polícia civil do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira (5), a Operação Ouro Negro, para desarticular uma organização criminosa especializada no furto de petróleo e derivados de dutos subterrâneos da Transpetro, subsidiária da Petrobras. O objetivo é o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências dos alvos, empresas de fachada e depósitos clandestinos.
Segundo as investigações, o líder do grupo, Vinícius Dumond, tem envolvimento em diversas atividades ilícitas, como jogo do bicho, agiotagem, lavagem de dinheiro e corrupção. A ação visa a impactar o esquema de furto de combustível, mas também as bases financeiras da contravenção.
Notícias relacionadas:
- Relatório aponta 901 ocorrências de conflitos de mineração em 2023.
- Recife registra chuvas intensas; prefeitura suspende atividades.
- PF prende criminoso especializado em assaltos a agências da Caixa.
De acordo com a polícia, a organização operava com uma estrutura hierarquizada, que contava com setores especializados em perfuração de dutos, [técnica conhecida como trepanação], transporte e armazenamento de combustíveis furtados; rede de informantes para monitorar ações policiais e evitar operações de repressão; e empresas de fachada e “laranjas” para lavagem de dinheiro e disfarce das atividades ilícitas.
Toda a atividade ilegal era financiada com recursos do jogo do bicho, empregado para comprar equipamentos sofisticados de perfuração de dutos, alugar veículos para transporte de combustíveis e movimentação de recursos e pagar colaboradores e intermediários envolvidos na proteção do esquema criminoso.
A polícia civil ainda não divulgou um balanço da operação.
Em nota, a Transpetro informou que é vítima do crime de furto de petróleo e derivados em dutos e tem como maior preocupação a preservação da vida e a segurança das pessoas e do meio ambiente. Para reduzir a ocorrência dessa prática criminosa nos dutos que opera, a companhia adota uma estratégia focada em três ações.
“A utilização de uma tecnologia de ponta realizada pelo Centro Nacional de Controle e Logística (CNCL) da Transpetro, que permite a rápida localização de derivações clandestinas; o trabalho de relacionamento comunitário focado na conscientização com a população que vive no entorno dos ativos, o qual inclui a divulgação do número 168, um canal de comunicação direta entre a Transpetro e a população; além dos convênios com órgãos de segurança pública”, alertou.
A empresa garante que o transporte de combustíveis por dutos é seguro e eficiente, mas intervenções criminosas podem ocasionar riscos à comunidade. "A companhia disponibiliza o telefone 168, um canal gratuito que funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana, para receber denúncias sobre movimentação suspeita nas faixas de dutos, com sigilo garantido”, explicou a Transpetro.