Nova gestão do COB prioriza tornar Brasil uma nação esportiva
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Marco Antônio La Porta e Yane Marques assumiram, nesta semana, os cargos de presidente e vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), respectivamente, para um mandato de quatro anos. A cerimônia de posse ocorreu na sede administrativa do COB, localizada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Em seu discurso, La Porta destacou a importância de expandir a base de praticantes esportivos no país. Ele também apontou a necessidade de uma reestruturação interna, anunciando a redução das diretorias do COB de oito para quatro, como parte de um esforço para otimizar a administração e tornar a gestão mais eficiente.
“Para chegar a ser uma potência olímpica, o Brasil precisa antes ser uma nação esportiva, e o COB tem papel fundamental nisso, unindo os stakeholders do Movimento Olímpico e fomentando a pirâmide do alto rendimento. Queremos uma base de praticantes, novos fãs, novos treinadores, novos organizadores, para que na ponta do funil tenhamos novas Yanes, novos Emanueis, novos atletas que possam performar nos Jogos Olímpicos”, disse.
O novo presidente reafirmou o compromisso com iniciativas bem-sucedidas do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB) e anunciou a contratação de uma auditoria externa. A empresa terá o papel de realizar uma análise abrangente, tanto financeira quanto institucional, com o objetivo de implementar um modelo de gestão mais moderno e eficaz.
“Os investimentos precisam ser mais assertivos. Não adianta você ficar atirando em tudo, investindo recursos onde você não vai ter retorno na atividade fim. Temos que investir exatamente naquilo que nos interessa, que é a busca por medalhas. Queremos melhorar processos para ter um direcionamento exatamente naquele nosso objetivo final, que é realmente ter uma posição melhor no quadro de medalhas”, explicou.
Yane Marques, a primeira mulher a assumir a vice-presidência do COB, enfatizou a importância de uma gestão participativa. Ela pretende manter um diálogo aberto com os atletas e as confederações, buscando alinhamento e colaboração no desenvolvimento das políticas e ações do comitê.
“A gente tem trazido muitos atletas para junto das conversas, das discussões, do desenho do nosso plano de gestão, junto com as confederações. A gente diminuiu muito essa distância que existia entre atleta e dirigente. A gente entende que todo mundo sonha o mesmo sonho e que a gente pode andar junto. Temos que ter os ouvidos sempre abertos para ouvir muito e entender. Saber que cada história é uma história. Cada confederação tem os seus limites, seus potenciais e suas possibilidades. Então a gente vai trabalhar muito nesse sentido”, declarou.
Um destaque importante da nova gestão é a continuidade do maior patrocínio da história do COB. Sob a administração anterior de Paulo Wanderley, a entidade firmou um contrato de R$ 160 milhões com a Caixa, destinado aos preparativos para as Olimpíadas de Los Angeles 2028. Esse aporte será fundamental para investir em jovens atletas e fortalecer o esporte nacional.
Ex-atletas no comando do Comitê Olímpico do Brasil
A nova cúpula do COB se caracteriza pela presença de ex-atletas em posições de liderança, representando cinco modalidades distintas. Se confirmado como diretor-geral, Emanuel Rego (vôlei de praia) unirá forças com Marco La Porta (triatlo), Yane Marques (pentatlo moderno), Marcelo Vido (basquete), e Manoela Penna (remo).
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