Juiz Federal determina que R$ 63 milhões desviados da Prefeitura de Maringá nos anos 90 voltem ao município
Dinheiro foi desviado pelo ex-secretário da fazenda, Luis Antonio Paolicchi, que foi assassinado em 2011.Valor é fruto de leilões feitos com bens adquiridos por ele e deverá ser repassado ao município pela Fazenda Pública. Maringá deve recuperar R$ 63 milhões desviados O juiz federal Anderson Furlan determinou na quarta-feira (5) que R$ 63 milhões de reais que foram desviados da prefeitura de Maringá, no norte do Paraná, no fim da década de 90, voltem aos cofres do município. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Na época, o dinheiro foi desviado pelo ex-secretário da fazenda, Luis Antonio Paolicchi, que morreu em 2011. Com o valor, ele adquiriu duas propriedades em Três Lagoas, no estado do Mato Grosso do Sul, e uma empresa na região de Maringá. Saiba mais abaixo. Os bens foram leiloados e o dinheiro recebido deverá reembolsar os cofres do município. Em anos anteriores, a Justiça já tinha repassado cerca de R$ 16 milhões do espólio de Paolicchi ao município, mas, com essa nova decisão, esse será o maior valor devolvido à prefeitura. Conforme apurado pela RPC, a decisão foi tomada em um processo da União Federal contra Paolicchi por sonegação fiscal, por ele ter adquirido os imóveis com dinheiro ilegal e nunca ter prestado contas. Decisão foi tomada pelo Juiz Federal Anderson Furlan RPC Na decisão, o juiz entendeu que os valores arrecadados nos leilões deveriam voltar para onde saíram, ou seja, para a Prefeitura de Maringá. Agora, o dinheiro será depositado em uma conta judicial de uma ação de improbidade administrativa contra Paolicchi, que existe desde os anos 2000, na Fazenda Pública. Por isso, caberá ao órgão fazer o repasse. O g1 procurou o advogado nomeado para cuidar do espólio de Paolicchi, mas ele optou por não se manifestar sobre o assunto. A Prefeitura de Maringá também foi procurada e disse que "reconhece a importância e atuação do Poder Judiciário e dos órgãos fiscalizadores na propositura da ação, que visa o ressarcimento dos recursos públicos desviados na época". LEIA TAMBÉM: Infração: Motorista flagrado com criança no porta-malas pretendia viajar mais de 50 km Por pouco: Vidro da sacada de prédio cai em cima de mesa segundos após funcionária sair do local Piraquara: Polícia encontra quase 50 cavalos debilitados em propriedade rural Desvio foi descoberto por meio de um auditoria do TCE TBT do Meio-Dia Paraná: desvio milionário Após uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) entre os anos de 1997 e 2000, e a quebra de sigilo bancário da prefeitura, foi possível saber qual foi o volume desviado. A análise apontou que foram retirados 11% do orçamento municipal, o equivalente a quase R$ 47 milhões na época. Hoje em dia, corrigido pela inflação, o valor chegaria próximo a R$ 1 bilhão. Na época, além do ex-secretário, outros agentes públicos foram condenados por peculato e por improbidade administrativa. Paolicchi foi assassinato em 2011, pelo ex-companheiro que foi condenado por júri popular. Paolicchi foi assassinado em 2011, pelo ex-companheiro Arquivo/RPC Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Veja mais notícias em g1 Norte e Noroeste.
Dinheiro foi desviado pelo ex-secretário da fazenda, Luis Antonio Paolicchi, que foi assassinado em 2011.Valor é fruto de leilões feitos com bens adquiridos por ele e deverá ser repassado ao município pela Fazenda Pública. Maringá deve recuperar R$ 63 milhões desviados O juiz federal Anderson Furlan determinou na quarta-feira (5) que R$ 63 milhões de reais que foram desviados da prefeitura de Maringá, no norte do Paraná, no fim da década de 90, voltem aos cofres do município. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Na época, o dinheiro foi desviado pelo ex-secretário da fazenda, Luis Antonio Paolicchi, que morreu em 2011. Com o valor, ele adquiriu duas propriedades em Três Lagoas, no estado do Mato Grosso do Sul, e uma empresa na região de Maringá. Saiba mais abaixo. Os bens foram leiloados e o dinheiro recebido deverá reembolsar os cofres do município. Em anos anteriores, a Justiça já tinha repassado cerca de R$ 16 milhões do espólio de Paolicchi ao município, mas, com essa nova decisão, esse será o maior valor devolvido à prefeitura. Conforme apurado pela RPC, a decisão foi tomada em um processo da União Federal contra Paolicchi por sonegação fiscal, por ele ter adquirido os imóveis com dinheiro ilegal e nunca ter prestado contas. Decisão foi tomada pelo Juiz Federal Anderson Furlan RPC Na decisão, o juiz entendeu que os valores arrecadados nos leilões deveriam voltar para onde saíram, ou seja, para a Prefeitura de Maringá. Agora, o dinheiro será depositado em uma conta judicial de uma ação de improbidade administrativa contra Paolicchi, que existe desde os anos 2000, na Fazenda Pública. Por isso, caberá ao órgão fazer o repasse. O g1 procurou o advogado nomeado para cuidar do espólio de Paolicchi, mas ele optou por não se manifestar sobre o assunto. A Prefeitura de Maringá também foi procurada e disse que "reconhece a importância e atuação do Poder Judiciário e dos órgãos fiscalizadores na propositura da ação, que visa o ressarcimento dos recursos públicos desviados na época". LEIA TAMBÉM: Infração: Motorista flagrado com criança no porta-malas pretendia viajar mais de 50 km Por pouco: Vidro da sacada de prédio cai em cima de mesa segundos após funcionária sair do local Piraquara: Polícia encontra quase 50 cavalos debilitados em propriedade rural Desvio foi descoberto por meio de um auditoria do TCE TBT do Meio-Dia Paraná: desvio milionário Após uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) entre os anos de 1997 e 2000, e a quebra de sigilo bancário da prefeitura, foi possível saber qual foi o volume desviado. A análise apontou que foram retirados 11% do orçamento municipal, o equivalente a quase R$ 47 milhões na época. Hoje em dia, corrigido pela inflação, o valor chegaria próximo a R$ 1 bilhão. Na época, além do ex-secretário, outros agentes públicos foram condenados por peculato e por improbidade administrativa. Paolicchi foi assassinato em 2011, pelo ex-companheiro que foi condenado por júri popular. Paolicchi foi assassinado em 2011, pelo ex-companheiro Arquivo/RPC Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Veja mais notícias em g1 Norte e Noroeste.