Falsa 'taxa do Pix' rendeu 1,7 mil anúncios fraudulentos na Meta, mostra estudo
Mais de 1.700 anúncios com conteúdos fraudulentos que promoviam informações falsas sobre o Valores a Receber do Banco Central (BC) e regras de transações do Pix foram identificados nas plataformas da Meta, como Instagram e Facebook. Isso foi visto através de uma análise feita pelo Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da UFRJ (Netlab-UFRJ). Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Estes são os golpes mais comuns no WhatsApp; veja como se proteger O que fazer quando cair num golpe de WhatsApp? A avaliação foi feita entre 10 e 21 de janeiro e identificou que as publicidades falsas ofertavam programas governamentais reais e fictícios ao se passarem por páginas de instituições públicas e privadas. Segundo o estudo, os idealizadores das fraudes utilizaram a inteligência artificial (IA) para manipular a imagem de lideranças políticas — mais de 70% dos anúncios analisados usaram a ferramenta. Um dos principais personagens que teve sua imagem manipulada foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). As deepfakes do político cresceram 234% após o revogação das regras do Pix feitas pelo governo e somaram 31,7% dos anúncios falsos encontrados. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- O que os anúncios ofereciam? A análise feita pelo Netlab-UFRJ constatou que a maioria dos anúncios fraudulentos oferecia um direito de saque que seria liberado após o pagamento de uma taxa. Outras ofertas eram feitas através de supostos perfis do Valores a Receber do BC. As publicidades eram acompanhadas de uma comunicação de urgência e utilizavam táticas de convencimento em que o usuário se deparava com a cobrança de uma suposta multa caso não resgatasse os valores o mais rápido possível. Ferramentas da Meta impulsioram as fraudes O estudo analisou que as ferramentas de marketing oferecidas pela Meta permitiram que a compra de anúncios segmentados por critérios demográficos, geográficos e de interesse do usuário maximizasse o alcance das publicidades fraudulentas Segundo o Netlab-UFRJ, há uma falta de transparência da Meta no que diz respeito aos dados utilizados para essas segmentações, assim como também existe um controle de segurança precário para os anúncios no Brasil, o que favorece a ação de criminosos. Em termo de comparação, o estudo afirma que essas medidas são mais eficientes nos Estados Unidos do que em outros países. Ao Canaltech, a Meta afirmou que qualquer atividade que tenha como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas na plataforma. "Estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos", alerta a empresa. Como se proteger de anúncios falsos O primeiro passo para não ser vítima de anúncios falsos é a desconfiança. Assim, a partir de qualquer comunicação vista nas redes sociais, procure um perfil ou site oficial da organização para confirmar se a informação disseminada é verdadeira ou não. Outra ação importante é não realizar transferências de Pix ou outras modalidades para uma conta desconhecida e não oficial. Leia mais: Como funcionam os golpes no WhatsApp 5 golpes aplicados em idosos e como se proteger Quais são os principais “golpes do Pix” e o que fazer para evitá-los VÍDEO: GOLPE PIX ERRADO | Dicas | #Shorts Leia a matéria no Canaltech.
Mais de 1.700 anúncios com conteúdos fraudulentos que promoviam informações falsas sobre o Valores a Receber do Banco Central (BC) e regras de transações do Pix foram identificados nas plataformas da Meta, como Instagram e Facebook. Isso foi visto através de uma análise feita pelo Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da UFRJ (Netlab-UFRJ).
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A avaliação foi feita entre 10 e 21 de janeiro e identificou que as publicidades falsas ofertavam programas governamentais reais e fictícios ao se passarem por páginas de instituições públicas e privadas. Segundo o estudo, os idealizadores das fraudes utilizaram a inteligência artificial (IA) para manipular a imagem de lideranças políticas — mais de 70% dos anúncios analisados usaram a ferramenta.
Um dos principais personagens que teve sua imagem manipulada foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). As deepfakes do político cresceram 234% após o revogação das regras do Pix feitas pelo governo e somaram 31,7% dos anúncios falsos encontrados.
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O que os anúncios ofereciam?
A análise feita pelo Netlab-UFRJ constatou que a maioria dos anúncios fraudulentos oferecia um direito de saque que seria liberado após o pagamento de uma taxa. Outras ofertas eram feitas através de supostos perfis do Valores a Receber do BC.
As publicidades eram acompanhadas de uma comunicação de urgência e utilizavam táticas de convencimento em que o usuário se deparava com a cobrança de uma suposta multa caso não resgatasse os valores o mais rápido possível.
Ferramentas da Meta impulsioram as fraudes
O estudo analisou que as ferramentas de marketing oferecidas pela Meta permitiram que a compra de anúncios segmentados por critérios demográficos, geográficos e de interesse do usuário maximizasse o alcance das publicidades fraudulentas
Segundo o Netlab-UFRJ, há uma falta de transparência da Meta no que diz respeito aos dados utilizados para essas segmentações, assim como também existe um controle de segurança precário para os anúncios no Brasil, o que favorece a ação de criminosos.
Em termo de comparação, o estudo afirma que essas medidas são mais eficientes nos Estados Unidos do que em outros países.
Ao Canaltech, a Meta afirmou que qualquer atividade que tenha como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas na plataforma. "Estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos", alerta a empresa.
Como se proteger de anúncios falsos
O primeiro passo para não ser vítima de anúncios falsos é a desconfiança. Assim, a partir de qualquer comunicação vista nas redes sociais, procure um perfil ou site oficial da organização para confirmar se a informação disseminada é verdadeira ou não.
Outra ação importante é não realizar transferências de Pix ou outras modalidades para uma conta desconhecida e não oficial.
Leia mais:
- Como funcionam os golpes no WhatsApp
- 5 golpes aplicados em idosos e como se proteger
- Quais são os principais “golpes do Pix” e o que fazer para evitá-los
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