Erros e mais erros levam FC Porto a empate diante do Rio Ave
O FC Porto empatou esta segunda-feira diante do Rio Ave a dois golos, em jogo que encerrou a 20ª jornada da Primeira Liga.Depois de uma entrada forte em jogo, os dragões cometeram demasiados erros, quase todos aproveitados pelos vilacondenses, que conseguiram dois golos após erros crassos dos centrais portistas.Com este empate, o FC Porto chega ao clássico com menos oito pontos que o Sporting, estando agora a dois do Benfica, no terceiro lugar.O que Mora constrói, Nehuén destróiPara a estreia no campeonato, Martín Anselmi fez quatro alterações relativamente à equipa que fez alinhar de início diante do Maccabi Tel-Avive. Para além de ter perdido Nico González, que rumou ao Manchester City, o treinador argentino deixou no banco Fábio Vieira, Namaso e Pepê, fazendo entrar Nehuén Pérez, Gonçalo Borges, Rodrigo Mora e Samu, regressado após castigo.Anselmi recorreu assim a uma linha de três centrais, com Moura e João Mário a assumirem os corredores, enquanto que Gonçalo Borges e Rodrigo Mora surgiam no apoio a Samu.Já Petit fez apenas uma mudança relativamente à equipa que começou o jogo contra o Farense. Martim Neto assumiu o lugar de Brandon Aguilera no meio-campo.O encontro começou imediatamente com um lance de perigo para os dragões, quando Rodrigo Mora rematou dentro da área para boa defesa de Miszta. O guardião dos vilacondenses esteve novamente em destaque à passagem dos 14 minutos, impedindo que o chapéu de Eustáquio acabasse no fundo da baliza.O FC Porto tinha mais bola e mais iniciativa, perante um Rio Ave de bloco médio, que procurava as transições. Contudo, os homens de Anselmi pressionavam muito alto, impedido qualquer tipo de iniciativa ofensiva ao adversário.Lá à frente era Rodrigo Mora quem ia desconstruindo a barreira defensiva rioavista, criando desiquilíbrios que permitiam aos colegas espaço para visar a baliza; João Mário teve essa oportunidade aos 18 minutos, e dois minutos depois foi o próprio Mora a tirar toda a gente do caminho para um remate que passou a centímetros da barra.Do lado vilacondense procurava-se sacudir a pressão portista e Clayton testou a atenção de Diogo Costa aos 22 minutos com um remate cruzado.Contudo era Rodrigo Mora quem tomava conta do jogo e esteve perto de marcar aos 24 minutos, tendo sido apenas parado por Mistza, que pouco antes tinha travado o remate de Gonçalo Borges.Com a passagem da meia-hora, o Rio Ave foi conseguindo encaixar no estilo de jogo do FC Porto, conseguindo estancar o fluxo ofensivo dos dragões. Com uma pressão mais intensa, especialmente sobre o trio de centrais, os vilacondenses foram conseguindo destabilizar o momento de construção dos azuis e brancos, e conseguiram colher os seus frutos a partir daí.Aos 37 minutos, Clayton conseguiu roubar a bola a Nehuén Pérez em zona proibida, contornando Diogo Costa para fazer o primeiro golo do jogo.Erros, redenção, mas insuficienteComo seria de esperar, os dragões entraram na segunda parte dispostos a reagir à desvantagem; aos 47 minutos Samu ensaiou uma tentativa, mas o remate após cruzamento na esquerda saiu muito por cima, poucos minutos depois foi Miszta a negar um golo feito a Rodrigo Moura.Todavia, o guardião polaco nada pode fazer no lance seguinte; canto na direita e uma bola perdida é aproveitada por Nehuén Pérez que fez o empate, redimindo-se do erro da primeira parte.O empate baixou um pouco o ritmo de jogo, o FC Porto continuava por cima, mas sem a acutilância dos minutos iniciais do jogo, perante um Rio Ave agora mais consciente das movimentações ofensivas do adversário e por isso mais eficaz na ocupação dos espaços.Para tentar agitar a partida, Anselmi fez entrar Pepê e Fábio Vieira para os lugares de Eustáquio e Gonçalo Borges. Petit não demorou a responder, fazendo entrar João Novais, André Luís e Abbey para os lugares de Petrasso, Martim Neto e Tiago Morais.Os dragões procuravam o ataque mas continuavam a cometer erros cá atrás. Aos 70 minutos Otávio ofereceu o golo a Clayton, mas o avançado, desta vez, não conseguiu finalizar da melhor forma. Contudo, o central portista estava generoso e, três minutos depois, voltou a facilitar, isolando Olinho que, desta vez, não perdoou e recolocou o Rio Ave na frente do marcador.Mas a noite era de redenção e, apenas três minutos depois, Otávio apareceu junto da área, ensaiou o remate, e contou com um desvio no adversário, para restabelecer a igualdade no marcador.Com o avançar do relógio, Anselmi decidiu arriscar, fazendo entrar Deniz Gul para o lugar de Nehuén Pérez, desfazendo o trio de centrais para preparar o ataque final à baliza do Rio Ave. Petit voltou a responder e criou uma linha de três centrais para tentar conter o ataque dos dragões.Apesar de ter mais homens na frente, os portistas não conseguiam criar oportunidades para marcar, tendo mesmo pertencido ao Rio Ave a melhor hipótese por André Luís, que acabou por atirar por cima.Com este empate o FC Porto regista o quarto jogo consecutivo sem vencer para a Liga. Os dragões estão agora no ter
O FC Porto empatou esta segunda-feira diante do Rio Ave a dois golos, em jogo que encerrou a 20ª jornada da Primeira Liga.
Depois de uma entrada forte em jogo, os dragões cometeram demasiados erros, quase todos aproveitados pelos vilacondenses, que conseguiram dois golos após erros crassos dos centrais portistas.
Com este empate, o FC Porto chega ao clássico com menos oito pontos que o Sporting, estando agora a dois do Benfica, no terceiro lugar.
O que Mora constrói, Nehuén destrói
Para a estreia no campeonato, Martín Anselmi fez quatro alterações relativamente à equipa que fez alinhar de início diante do Maccabi Tel-Avive. Para além de ter perdido Nico González, que rumou ao Manchester City, o treinador argentino deixou no banco Fábio Vieira, Namaso e Pepê, fazendo entrar Nehuén Pérez, Gonçalo Borges, Rodrigo Mora e Samu, regressado após castigo.
Anselmi recorreu assim a uma linha de três centrais, com Moura e João Mário a assumirem os corredores, enquanto que Gonçalo Borges e Rodrigo Mora surgiam no apoio a Samu.
Já Petit fez apenas uma mudança relativamente à equipa que começou o jogo contra o Farense. Martim Neto assumiu o lugar de Brandon Aguilera no meio-campo.
O encontro começou imediatamente com um lance de perigo para os dragões, quando Rodrigo Mora rematou dentro da área para boa defesa de Miszta. O guardião dos vilacondenses esteve novamente em destaque à passagem dos 14 minutos, impedindo que o chapéu de Eustáquio acabasse no fundo da baliza.
O FC Porto tinha mais bola e mais iniciativa, perante um Rio Ave de bloco médio, que procurava as transições. Contudo, os homens de Anselmi pressionavam muito alto, impedido qualquer tipo de iniciativa ofensiva ao adversário.
Lá à frente era Rodrigo Mora quem ia desconstruindo a barreira defensiva rioavista, criando desiquilíbrios que permitiam aos colegas espaço para visar a baliza; João Mário teve essa oportunidade aos 18 minutos, e dois minutos depois foi o próprio Mora a tirar toda a gente do caminho para um remate que passou a centímetros da barra.
Do lado vilacondense procurava-se sacudir a pressão portista e Clayton testou a atenção de Diogo Costa aos 22 minutos com um remate cruzado.
Contudo era Rodrigo Mora quem tomava conta do jogo e esteve perto de marcar aos 24 minutos, tendo sido apenas parado por Mistza, que pouco antes tinha travado o remate de Gonçalo Borges.
Com a passagem da meia-hora, o Rio Ave foi conseguindo encaixar no estilo de jogo do FC Porto, conseguindo estancar o fluxo ofensivo dos dragões. Com uma pressão mais intensa, especialmente sobre o trio de centrais, os vilacondenses foram conseguindo destabilizar o momento de construção dos azuis e brancos, e conseguiram colher os seus frutos a partir daí.
Aos 37 minutos, Clayton conseguiu roubar a bola a Nehuén Pérez em zona proibida, contornando Diogo Costa para fazer o primeiro golo do jogo.
Erros, redenção, mas insuficiente
Como seria de esperar, os dragões entraram na segunda parte dispostos a reagir à desvantagem; aos 47 minutos Samu ensaiou uma tentativa, mas o remate após cruzamento na esquerda saiu muito por cima, poucos minutos depois foi Miszta a negar um golo feito a Rodrigo Moura.
Todavia, o guardião polaco nada pode fazer no lance seguinte; canto na direita e uma bola perdida é aproveitada por Nehuén Pérez que fez o empate, redimindo-se do erro da primeira parte.
O empate baixou um pouco o ritmo de jogo, o FC Porto continuava por cima, mas sem a acutilância dos minutos iniciais do jogo, perante um Rio Ave agora mais consciente das movimentações ofensivas do adversário e por isso mais eficaz na ocupação dos espaços.
Para tentar agitar a partida, Anselmi fez entrar Pepê e Fábio Vieira para os lugares de Eustáquio e Gonçalo Borges. Petit não demorou a responder, fazendo entrar João Novais, André Luís e Abbey para os lugares de Petrasso, Martim Neto e Tiago Morais.
Os dragões procuravam o ataque mas continuavam a cometer erros cá atrás. Aos 70 minutos Otávio ofereceu o golo a Clayton, mas o avançado, desta vez, não conseguiu finalizar da melhor forma. Contudo, o central portista estava generoso e, três minutos depois, voltou a facilitar, isolando Olinho que, desta vez, não perdoou e recolocou o Rio Ave na frente do marcador.
Mas a noite era de redenção e, apenas três minutos depois, Otávio apareceu junto da área, ensaiou o remate, e contou com um desvio no adversário, para restabelecer a igualdade no marcador.
Com o avançar do relógio, Anselmi decidiu arriscar, fazendo entrar Deniz Gul para o lugar de Nehuén Pérez, desfazendo o trio de centrais para preparar o ataque final à baliza do Rio Ave. Petit voltou a responder e criou uma linha de três centrais para tentar conter o ataque dos dragões.
Apesar de ter mais homens na frente, os portistas não conseguiam criar oportunidades para marcar, tendo mesmo pertencido ao Rio Ave a melhor hipótese por André Luís, que acabou por atirar por cima.
Com este empate o FC Porto regista o quarto jogo consecutivo sem vencer para a Liga. Os dragões estão agora no terceiro lugar, a dois pontos do Benfica, e a oito do Sporting, isto a poucos dias de receber os leões no Dragão.