Elegemos as 10 melhores séries do começo de 2025

A relação mensal dos melhores lançamentos tem o objetivo de dar perspectiva à quantidade de séries disponibilizadas todas as semanas e atualizar os espectadores sobre as produções que podem estar perdendo. Como ninguém consegue acompanhar a centena de temporadas novas de cada mês, a seleção destaca as 10 estreias que merecem mais atenção. A lista nem sempre premia os títulos mais populares, por isso pode servir também como indicações do que ver.

Janeiro foi marcado pela volta de “Ruptura” na Apple TV+, a estreia da nova série médica “The Pitt”, a primeira novela da Max, o fim de “What We Do In the Shadows” e “Mo”, e novas temporadas de animes cultuados, entre outros títulos. Confira abaixo os detalhes e trailers de cada destaque do Top 10.

RUPTURA 2 | APPLE TV+

A produção de ambiente de trabalho com ingrediente sci-fi acompanha o cotidiano de funcionários que passaram por uma procedimento revolucionário e tem as memórias divididas, separando suas lembranças entre as horas de trabalho e de descanso – sem carregar os problemas, emoções e sentimentos de uma rotina para a outra. As versões dos funcionários que existem exclusivamente dentro do ambiente de trabalho são chamadas de “innies” e não questionam o que realmente fazem na companhia, até que a curiosidade gera desdobramentos imprevistos.

Escrita pelo estreante Dan Erickson e dirigida por Ben Stiller (“Zoolander”), a 1ª temporada foi muito elogiada pela crítica, atingindo 97% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Na nova temporada, os personagens enfrentam as consequências de suas ações ao desafiar a barreira da separação e planejar revelar a verdade para o mundo externo. Para começar, o protagonista descobriu que sua versão “fora do trabalho” ainda lida com a morte da esposa, que ele acreditava estar morta, mas que pode estar viva como parte do experimento. Além dos detalhes particulares, a temporada aprofunda os segredos da Lumon Industries, revelando as reais intenções por trás do projeto de separação de memórias ao explorar outras divisões da empresa, que ainda permanecem um mistério e podem esconder mais aspectos sombrios.

O elenco é formado por Adam Scott (“Parks and Recreation”), Patricia Arquette (“CSI: Cyber”), John Turturro (“Transformers”), Britt Lower (“Man Seeking Woman”), Tramell Tillman (“Godfather of Harlem”), Jen Tullock (“Quando Você Menos Espera”), Zach Cherry (“Crashing”), Dichen Lachman (“Altered Carbon”) e Christopher Walken (“Sete Psicopatas e um Shih Tzu”), e receberá acréscimo de Gwendoline Christie (“Game of Thrones”), Merritt Wever (“Inacreditável”), Alia Shawkat (“Pisque Duas Vezes”), John Noble (“Fringe”), Bob Balaban (“Asteroid City”) e Adrian Martinez (“Stumptown”) nos novos capítulos.

THE PITT | MAX

Noah Wyle, que interpretou o Dr. John Carter no drama médico “Plantão Médico” (E.R.), retoma o jaleco branco em nova série passada num pronto-socorro, com toda tensão e caos que envolvem os atendimentos de emergência. Ele vive o Dr. Michael “Robby” Robinavitch, médico responsável pelo pronto-socorro de um hospital de Pittsburgh, que recebe uma nova equipe de jovens médicos.

A 1ª temporada inteira se passa em um único turno de 15 horas no pronto-socorro, com cada episódio de uma hora mostrando a ação em tempo real, ao estilo de “24 Horas”, enquanto os médicos lidam com crises de trabalho e pessoais, refletindo sobre o custo emocional do tratamento de pacientes em estado crítico.

Além de estrelar, Wyle também é produtor e roteirista de dois episódios da atração, que incluiu mais dois veteranos de “Plantão Médico” nos bastidores: os produtores R. Scott Gemmill, que será o showrunner, e John Wells, responsável por “The Pitt” por meio de sua empresa John Wells Productions. O elenco ainda conta com Tracey Ifeachor (“Traição”), Supriya Ganesh (“Grown-ish”), Fiona Dourif (a filha de Brad Dourif e estrela de “Chucky”), Taylor Dearden (“Vândalo Americano”), Isa Briones (“Star Trek: Picard”), Gerran Howell (“Emerald City”), Shabana Azeez (“Apenas Corra”), Katherine LaNasa (“Katy Keene”), Jalen Thomas Brooks (“Walker”) e o estreante Patrick Marron Ball.

FIGHT NIGHT: THE MILLION DOLLAR HEIST | DISNEY+

A minissérie de época é inspirada num assalto que ocorreu em Atlanta na noite do histórico retorno de Muhammad Ali aos ringues, em 1970. A produção conta com a participação de grandes nomes de Hollywood. Kevin Hart (“Jumanji: Próxima Fase”) lidera o elenco, que também destaca Terrence Howard, Taraji P. Henson (ambos de “Empire”), Samuel L. Jackson (“As Marvels”) e Don Cheadle (“Vingadores: Ultimato”) no papel de J.D. Hudson, um dos primeiros detetives negros de Atlanta.

A narrativa apresenta os eventos em torno do assalto a um cassino clandestino que aconteceu enquanto a TV transmitia a luta histórica de Muhammad Ali. Este roubo, que envolveu figuras do submundo do crime e resultou em um dos maiores golpes financeiros da época, teve um impacto profundo na cidade. Os episódios acompanham tanto os criminosos que arquitetaram o plano quanto os policiais encarregados de resolver o caso, destacando a tensão racial e social do período.

A trama é baseada num podcast de true crime e produzida por Craig Brewer, diretor de “Meu Nome É Dolemite” e “Um Príncipe em Nova York 2”, que também dirige alguns dos episódios. Criação e roteiros são de Shaye Ogbonna (“The Chi”), que também atua como showrunner e produtor executivo ao lado de Jason Horwitch (“Luke Cage”).

MYTHIC QUEST 4 | APPLE TV+

A sitcom explora os bastidores da indústria de videogames com humor ácido, acompanhando a equipe do estúdio responsável pelo desenvolvimento do MMORPG fictício “Mythic Quest”. Criada por Rob McElhenney, Charlie Day e Megan Ganz (equipe de “It’s Always Sunny in Philadelphia”), “Mythic Quest” conquistou o público por retratar com leveza e profundidade os conflitos vividos pela equipe de criação do jogo de sucesso.

Na 4ª temporada, o diretor criativo Ian Grimm (Rob McElhenney) e a engenheira Poppy Li (Charlotte Nicdao) enfrentam novos desafios do mercado, incluindo discussões sobre inteligência artificial. Enquanto Ian utiliza uma versão de inteligência artificial de si mesmo para acelerar processos criativos, Poppy enfrenta consequências inesperadas ao permitir que jogadores criem seu próprio conteúdo no jogo. Essas decisões levam a equipe a ser convocada para depor no Congresso sobre o estado dos videogames.

O elenco também inclui Danny Pudi (“Community”), Charlotte Nicdao (“Content”), Imani Hakim (“Todo Mundo Odeia o Chris”), Ashly Burch (“Critical Role”), David Hornsby (“It’s Always Sunny in Philadelphia”) e Jessie Ennis (“Alma da Festa”), entre outros.

WHAT WE DO IN THE SHADOWS 6 | DISNEY+

A 6ª temporada encerra a comédia de vampiros criada pelos cineastas responsáveis pelo premiado filme homônimo (“O que Fazemos nas Sombras” no Brasil), que venceu diversos festivais, como Sitges, o mais famoso dos eventos internacionais do cinema fantástico, além da mostra Midnight Madness, do Festival de Toronto, com um proposta curiosa: oferecer um olhar sobre o cotidiano de vampiros neozelandeses por meio de um documentário – falso, é claro, ao estilo da série “The Office”.

Em sua adaptação para série, a trama sofreu várias mudanças, incluindo locação e intérpretes. Os protagonistas não são mais três vampiros preguiçosos, mas dois vampiros e uma vampira que não aceita desaforos, e ainda há um vampiro enérgico (que suga energias com sua chatice) e um assistente humano. Todos vivem nos Estados Unidos. O elenco é formado por Matt Berry (da saudosa série “The IT Crowd”), Natasia Demetriou (“Year Friends”), Kayvan Novak (“As Aventuras de Paddington”), Harvey Guillen (“The Magicians”) e Mark Proksch (“The Office”).

A série ficou conhecida por trazer estrelas que já interpretaram vampiros no cinema ou na TV. Os episódios tiveram participações de Tilda Swinton (“Amantes Eternos”), Danny Trejo (“Um Drink no Inferno”), Wesley Snipes (“Blade”) e Paul Reubens (“Buffy, a Caça-Vampiros”). A dupla Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”) e Jemaine Clement (“Flight of the Conchords”), criadores do filme que inspirou a série, também já apareceram reprisando seus personagens vampíricos. E a última temporada surpreende com a participação de Alexander Skarsgard, numa figuração que sugere seu vampiro de “True Blood”.

MO 2 | NETFLIX

A elogiadíssima produção criada e estrelada pelo comediante Mohammed Amer (“Adão Negro”) acompanha Mo Najjar (Amer), um palestino que vive no Texas em meio a imigrantes mexicanos e faz de tudo para sustentar a família. Em meio à sua rotina, Mo se vê em meio a três idiomas e culturas diferentes, enquanto espera por um pedido de asilo que não sai.

Na 2ª temporada, Mo é detido na fronteira do México e precisa encontrar uma maneira de retornar a Houston antes de uma audiência crucial para o pedido de asilo de sua família. A trama explora suas aventuras no México e na Palestina, destacando os desafios que ele enfrenta como refugiado em busca de pertencimento.

“Mo” é uma produção do estúdio indie A24 e foi co-criada por Ramy Youssef (“Ramy”). A atração estreou em agosto de 2022 e recebeu muitos elogios da crítica, atingindo uma aprovação de 100% no site Rotten Tomatoes. Infelizmente, isso não se traduziu em público e a 2ª temporada também é a última da atração.

BELEZA FATAL | MAX

A primeira novela da Max tem cenas de ação, crimes e várias críticas à indústria da beleza. A produção se diferencia dos lançamentos do gênero pelo ritmo intenso, sem barrigas narrativas, graças ao número compacto de episódios: 40 capítulos ao todo, disponibilizados em lotes semanais. O formato não é inédito no Brasil. Primeira novela do streaming, “Verdades Secretas 2” impactou com 50 capítulos também disponibilizados semanalmente na Globoplay em 2021.

A trama destaca a ascensão de Lola (Camila Pitanga), uma figura influente no mundo da beleza que, no passado, se envolveu com a morte de Cléo (Vanessa Giacomo), mãe de sua sobrinha Sofia (Camila Queiroz). Revoltada com a tia, Sofia se junta à família Paixão, liderada por Elvira (Giovanna Antonelli), que também tem sede de vingança. O motivo é a internação da filha Rebeca (Fernanda Marques), que sofreu com um erro médico na clínica de Lola. Para levar seu plano adiante, eles se infiltram na casa de Lola, no melhor estilo “Parasita”, para acabar com a vida da empresária.

O enredo ainda envolve o marido de Lola, Benjamin (Caio Blat), que também tem destaque na trama ao usar sua posição para se aproximar de mulheres jovens interessadas em procedimentos estéticos na clinica.

Criada por Raphael Montes (“Bom Dia, Verônica”), “Beleza Fatal” traz muitos outros nomes conhecidos do público de novelas, como Murilo Rosa (“Araguaia”), Herson Capri (“Tropicaliente”), Augusto Madeira (“Da Cor do Pecado”), Julia Stockler (“Éramos Seis”), além de Leonardo Miggiorin (“Senhora do Destino”), Naruna Costa (“Deus Salve o Rei”), Georgette Fadel (“Partida”), Marat Descartes (“Totalmente Demais”), Patricia Gasppar (“Chiquititas”), Luciano Chirolli (“Haja Coração”) e Mariana Molina (“Pícara Sonhadora”).

HARLEY QUINN 5 | MAX

A 5ª temporada mostra Arlequina e Hera Venenosa trocando Gotham City por Metrópolis, cidade marcada pela presença de Superman, Lois Lane e o Planeta Diário. A trama coloca a dupla de protagonistas diante de novos perigos, envolvendo personagens como Lex Luthor, sua irmã Lena Luthor e o vilão alienígena Brainiac. Mesmo com a mudança de cenário, os coadjuvantes se mantém, conforme Harley recebe visitas de seus antigos aliados, que seguem causando confusão no universo DC.

A série é uma criação de Justin Halpern, Patrick Schumacker e Dean Lorey, produtores da subestimada comédia da DC “Powerless”, e o elenco de dubladores é formado por Kaley Cuoco (a Penny de “Big Bang Theory”) como a anti-heroína do título, Lake Bell (“Bless This Mess”) como a voz de Hera Venenosa, Alan Tudyk (“Patrulha do Destino”) como o Coringa e Cara de Barro, Ron Funches (“Doze é Demais”) como Tubarão Rei, Diedrich Bader (“Veep”) como Batman, JB Smoove (“Curb Your Enthusiasm”) como Frank, a planta carnívora, James Adomian (“BoJack Horseman”) como Bane, James Wolk (“Zoo”) como Superman e Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) como Lex Luthor. As novas vozes da temporada incluem Stephen Fry (“O Guia do Mochileiro das Galáxias”) como Brainiac, Natalie Morales (“Parks and Recreation”) como Lois Lane e Aisha Tyler (“Criminal Minds”) dando vida a Lena Luthor.

SOLO LEVELING | CRUNCHYROLL

Um dos animes mais comentados de 2024 retorna com novos capítulos. A trama de fantasia é baseada no popular manhwa homônimo do autor Chugong, que é considerada a publicação de quadrinhos do momento na Coreia do Sul. A série se passa em um mundo onde portais misteriosos aparecem repentinamente, abrindo caminho para monstros, que causam destruição massiva. Para combater esta ameaça, surgem os “caçadores”, indivíduos que foram dotados de habilidades especiais classificados em diferentes níveis, desde E (o mais baixo) até S (o mais alto), com base em sua força e habilidades. Como num videogame, o sistema de classificação reflete a capacidade de um caçador de enfrentar e derrotar os monstros nas dungeons que se abrem pelos portais. Para fechá-las, é necessário matar o “final boss” de cada um delas.

A história começa apresentando um grupo de caçadores de baixo nível lutando contra monstros, entre eles Jinwoo Sung, um caçador de rank E, considerado o mais fraco de todos. A equipe de Jinwoo encontra uma área secreta em uma dungeon de rank D, que acaba sendo uma armadilha mortal. Ao adentrarem no dungeon adjacente, acabam numa sala sem chance de sobrevivência, enfrentando uma ameaça muito acima de suas capacidades. Jinwoo, apesar de ser o mais fraco, demonstra inteligência e coragem, interpretando pistas para sobreviver. Entretanto, para que os demais se salvem, ele decide se sacrificar. Ao agir dessa forma, cumpre uma regra bizarra daquela dungeon peculiar, e não só consegue ser resgatado com vida, mas curado de todas as feridas, recuperando até a perna que tinha perdido na batalha.

Ao despertar no hospital, Jinwoo passa a ver telas de games com informações sobre poderes e itens adquiridos na última batalha, imagens que ninguém mais enxerga. Mais que isso, as telas propõem missões e desafios para que ele ganhe mais força e evolua de ranking. Logo, ele passa a enfrentar inimigos de ranking elevado e, evoluindo sem parar, muda até de aparência e personalidade. O detalhe é que os Caçadores não conseguem evoluir. A única exceção é quando sofrem um segundo despertar – e o teste de Jinwoo para o segundo despertar deu negativo. Por isso ele esconde de todos suas verdadeiras habilidades, aumentando seus poderes mesmo sem entender o que está acontecendo.

A adaptação mantém o potencial da história em quadrinhos graças a uma construção cuidadosa do mundo e personagens. A produção é do estúdio A-1 Pictures, conhecido por seu alto padrão de qualidade em séries de sucesso como “Sword Art Online” e “The Seven Deadly Sins”. A direção é de Shunsuke Nakashige (de “Sword Art Online”).

OSHI NO KO 2 | NETFLIX

A 2ª temporada de um dos animes de maior sucesso da TV japonesa chegou de surpresa e sem divulgação na Netflix. A adaptação do mangá de Aka Akasaka (“Kaguya-sama: Love Is War”) acompanha Gorou Amamiya, um ginecologista e obstetra que admira a pop idol Ai Hoshino. Designado para auxiliar no parto dos filhos de Ai, Gorou é assassinado por um fã obsessivo na noite do nascimento e reencarna como Aquamarine “Aqua” Hoshino, filho de Ai, mantendo as memórias de sua vida anterior. Sua irmã gêmea, Ruby Hoshino, também é a reencarnação de uma paciente de Gorou que era fã de Ai.

Quatro anos depois, Ai é assassinada pelo mesmo fã, que posteriormente comete suicídio. Suspeitando – com razão – que o pai desconhecido deles possa ter sido cúmplice, Aqua deduz que o homem que engravidou Ai e nunca apareceu é uma celebridade que quis manter o caso em segredo. Para descobrir sua identidade, ele decide ingressar na indústria do entretenimento, seguindo a carreira de ator para encontrar antigos colegas de Ai e matar o próprio pai. Apesar da pouca idade, Aqua já possui a mentalidade de um adulto, graças às memórias de sua vida anterior. Isso o torna mais consciente e estratégico em relação às suas ações.

O curioso é que todo esse resumo acontece no primeiro capítulo da série. A partir daí, a trama fantasiosa muda radicalmente de tom, adotando realismo extremo ao acompanhar a escalada de Aqua pela indústria do entretenimento. Após iniciar a carreira de ator por acaso na infância, ele retoma sua trajetória como adolescente numa série ruim de baixo orçamento, onde reencontra uma ex-atriz mirim que era a maior estrela de sua geração. De lá, vai para um reality de namoro, onde finge se envolver com uma participante, que também é atriz. Após muito melodrama, Aqua e as duas garotas, Kana Arima e Akane Kurokawa, voltam a se juntar numa superprodução de teatro. A 2ª temporada se concentra nos bastidores da montagem.

O detalhismo da produção e a crítica à indústria cultural é impressionante. Paralelamente, Ruby Hoshino, a irmã de Aqua, começa a dar os primeiros passos para virar uma idol como a mãe. Ela se junta com Kana e outra colega do reality do irmão, a youtuber Mem-Cho, e reforma o antigo girlgroup de Ai. Só que ninguém, à exceção de sua mãe de criação e empresária, sabe que Aqua e Ruby são filhos da idol assassinada.

A série do estúdio Dogakobo (“O Castelo Animado”, “Ponyo”) tem de tudo: drama realista, mistério fantasioso, J-pop, cultura, romance adolescente e suspense, e já se encontra renovada para o terceiro ano de produção.