Crianças morrem após comerem gelatina feita em casa
Mãe, filhos e padrasto passaram mal depois de ingerirem sobremesa. Não há informações sobre a causa da morte; suspeita inicial é envenenamento
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Uma menina de 5 anos e um menino de 7 foram encontrados mortos, nesta quinta-feira (6/2), em Salvador, na Bahia. A mãe das crianças, Yasmin, de 23 anos, e o marido dela, Jean, também passaram mal após a família comer uma gelatina preparada em casa. Não se sabe ao certo a causa da morte, mas foram encontrados sinais de possível envenenamento nos quatro.
A mãe, os filhos e o padrasto teriam começado a passar mal na noite de terça-feira (4/2), após terem ingerido a sobremesa durante a tarde, e apresentado um quadro de diarreia na quarta-feira (5/2). Durante a madrugada de quinta, a mulher percebeu que as crianças não respiravam.
Em entrevista à TV Bahia, a mãe de Yasmin disse que a jovem havia comprado vários pacotes de gelatina no mercado. “Ela disse que comprou e fez (a sobremesa) às 15h para eles merendarem. Aí depois da gelatina, ela disse que demorou um tempo e umas 19h eles todos começaram a se sentir mal, os quatro.”
Yasmin teria achado, a princípio, que fosse uma “disenteria normal”, mas, após um tempo, ela sequer conseguia andar e as crianças demonstraram mais “gravidade”. Foi aí que ela decidiu pedir ajuda à mãe, avó dos irmãos de 5 e 7 anos, que a levaria, junto dos filhos, ao hospital na manhã desta quinta-feira.
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A mulher segue internada em estado grave, com dores abdominais, diarreia e enjoo. O marido dela, padrasto das crianças, não precisou ser internado e pediu liberação do hospital para resolver os trâmites investigativos. “Não temos suspeita”, disse ele à TV Bahia quando recebeu alta, nesta quinta. “Nós quatro passamos mal. As investigações vão dizer o que se passou.”
O homem prestou depoimento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como testemunha, e a casa da família foi periciada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). Os corpos das crianças passam por necropsia no Instituto Médico Legal (IML).
O Correio aguarda retorno da Polícia Civil do Estado da Bahia (PCBA) para atualizar a matéria com mais informações.