Administração Trump diminui universalidade das novas taxas aduaneiras
A imposição de taxas às exportações para os EUA deve restringir-se aos setores chave ao invés de serem transversais a toda a atividade.
A administração norte-americana ainda liderada por Joe Biden revelou esta semana novas medidas que visam o setor global dos semicondutores e que foram tomadas no sentido de restringirem ainda mais a taiwanesa TSMC (a maior empresa de semicondutores do mundo) e a sul-coreana Samsung (a maior empresa do país no mesmo setor e uma das T5 mundial), bem como os principais fornecedores de embalagens para chips, de fornecerem serviços de fabrico avançados aos programadores de chips chineses.
O governo do presidente Joe Biden lançou uma série de novas regras a poucos dias do final do seu mandato, procurando conter as ambições tecnológicas da China e fechar lacunas que permitam às empresas chinesas incluídas na lista negra, como a Huawei Technologies, de aceder a chips avançados.
A decisão torna claro que a administração Biden tem o mesmo raciocínio que irá presidir às decisões da administração Trump – que está a um fim de semana de entrar em funções – em termos de restrições e de aumento da carga fiscal sobre as importações. Passado o período de slogans da campanha eleitoral, membros das equipas que o novo presidente está a agregar disseram que o propagandeado aumento das taxas aduaneiras às importações norte-americanas será muito menos ‘cego’ e muito mais direcionado para os setores críticos.
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