A multidão que coloca o SUS em movimento
Na quarta reportagem da série O complexo, sobre o SUS, Mônica Manir conta na piauí deste mês sobre a gigantesca força de trabalho que coloca em movimento o sistema público de saúde. Segundo dados recentes, o SUS emprega 2 526 667 de pessoas – quantidade que faria dele o maior empregador do mundo, caso fosse uma empresa privada. Sua força de trabalho supera o Walmart, a empresa que, em termos globais, ocupa o primeiro lugar em número de trabalhadores, com 2,1 milhões de funcionários. Se fosse uma cidade, a massa que trabalha no SUS formaria o quarto maior município do Brasil, depois de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. The post A multidão que coloca o SUS em movimento first appeared on revista piauí.
Na quarta reportagem da série O complexo, sobre o SUS, Mônica Manir conta na piauí deste mês sobre a gigantesca força de trabalho que coloca em movimento o sistema público de saúde.
Segundo dados recentes, o SUS emprega 2 526 667 de pessoas – quantidade que faria dele o maior empregador do mundo, caso fosse uma empresa privada. Sua força de trabalho supera o Walmart, a empresa que, em termos globais, ocupa o primeiro lugar em número de trabalhadores, com 2,1 milhões de funcionários. Se fosse uma cidade, a massa que trabalha no SUS formaria o quarto maior município do Brasil, depois de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
A imensa maioria dessa legião é formada por mulheres, à razão de três para cada homem. O leque de trabalhadores do SUS inclui uma grande variedade de profissionais: médicos de diferentes especialidades, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias, agentes indígenas de saúde, biomédicos, fisioterapeutas, cirurgiões-dentistas, farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais, parteiras, nutrólogos, cuidadores etc. Desse conjunto, 43% têm vínculo permanente com o SUS, e a maioria (57%) é terceirizada.
Dos 2,5 milhões de empregados do sistema, quase a metade – 1 174 813 pessoas – é composta de enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem. Os médicos, a segunda maior categoria, são 417 725 no SUS, dos quais 111 557 têm vínculo permanente com o sistema, segundo o Ministério da Saúde. O restante – a maioria – é terceirizado.
A terceira categoria profissional mais numerosa do SUS é a dos agentes de saúde. São 296 187 – ou 12% de toda mão de obra. Os agentes comunitários têm um papel crucial no sistema: fazer visitas domiciliares e identificar lá na origem os problemas de saúde, orientando a população sobre práticas saudáveis e encaminhando os doentes para tratamento. Só no primeiro semestre de 2024, eles realizaram cerca de 345 milhões de visitas domiciliares em todo o Brasil. O trabalho é silencioso, não sai nas manchetes dos jornais, mas é na prancheta dos agentes de saúde que está uma vasta radiografia da saúde dos brasileiros atendidos pelo SUS, com nome e sobrenome.
A série O complexo conta com o apoio da Umane, uma associação civil sem fins lucrativos que apoia iniciativas sobre saúde pública.
Assinantes da revista podem ler a íntegra da reportagem neste link.
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