2025 é o ano para as empresas assumirem de vez o protagonismo nas práticas ESG
Startupi 2025 é o ano para as empresas assumirem de vez o protagonismo nas práticas ESG O ano de 2025 será decisivo para as empresas mostrarem que realmente estão envolvidas com as práticas ESG. Com a COP 30 confirmada na cidade de Belém, no Pará, abre-se uma oportunidade única para o Brasil assumir o seu protagonismo no combate aos efeitos das mudanças climáticas, além de mostrar seu conhecimento e suas iniciativas [...] O post 2025 é o ano para as empresas assumirem de vez o protagonismo nas práticas ESG aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cristovão Wanderley
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2025 é o ano para as empresas assumirem de vez o protagonismo nas práticas ESG
O ano de 2025 será decisivo para as empresas mostrarem que realmente estão envolvidas com as práticas ESG. Com a COP 30 confirmada na cidade de Belém, no Pará, abre-se uma oportunidade única para o Brasil assumir o seu protagonismo no combate aos efeitos das mudanças climáticas, além de mostrar seu conhecimento e suas iniciativas em prol da sustentabilidade.
O objetivo da conferência é promover a troca de ideias entre importantes lideranças ao redor do mundo e alinhar medidas para solucionar os problemas do planeta. Por ser um evento que reúne líderes do mercado e do poder público, é fundamental que as empresas comecem a se preparar para esse momento em que o mundo voltará seus olhos para o nosso país.
Para se ter uma ideia da importância da “Conference of the Parties”, como é chamada desde a sua 1ª edição (Berlim-1994), foram alcançados o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, e o Acordo de Paris, de 2015, quando os países concordaram em alinhar esforços para limitar o aquecimento global a 1,5°C em relação às temperaturas pré-industriais.
Diante de todo esse histórico, posso dizer que a COP já está mudando o planejamento de marketing, vendas e outros processos de muitas empresas. Afinal, ela tem grande potencial para diferentes modelos de negócio mostrarem seu potencial de inovação relacionada à biodiversidade, ao clima e à sustentabilidade.
Neste cenário, uma boa estratégia de marketing e comunicação faz diferença. Isso evita o greenwashing, termo que descreve quem divulga e se posiciona de forma sustentável e com responsabilidade social, mas de forma falsa.
Uma pesquisa realizada pela Tec Institute em parceria com a MIT Tech Review Brasil mostrou que 8 em cada 10 colaboradores não acreditam que suas empresas fazem um trabalho muito bom ou excelente nas práticas ESG. Entre as iniciativas trabalhadas estão a gestão de resíduos e reciclagem (30%); o respeito pelos direitos humanos (40%) e prevenção à corrupção (31%).
Assim como é fundamental sermos honestos sobre as nossas iniciativas, fazer e não comunicar é uma situação bastante grave. Por isso, o segundo ponto importante da estratégia de marketing das empresas até a COP 30, em novembro, é o posicionamento no mercado.
Quero reforçar que as práticas sociais, ambientais e de governança não são mais uma área isolada nas organizações. Elas devem estar presentes em todos os setores, direcionando cada nova iniciativa, produto ou processo. Quando comunicamos os resultados dessas iniciativas, aumentamos o engajamento dos colaboradores, geramos valor para a marca, influenciamos positivamente o mercado e fidelizamos nossos clientes, que querem ver esse posicionamento.
Cada uma dessas ações traz resultados para a empresa. Segundo uma pesquisa realizada pelo IBM Institute for Business Value, 62% das pessoas estão dispostas a pagar mais caro para comprar de quem se destaca por iniciativas sustentáveis.
Então, se você ainda não faz ideia de como se preparar para esse momento histórico, comece pelo básico. Estabeleça metas de sustentabilidade para o negócio, invista tempo e atenção para compreender o que é a bioeconomia, crie conexões com empresas que já conhecem essa jornada, mensure e analise cada iniciativa e resultado.
Em ano de COP, essa estratégia se torna ainda mais importante. Acredite, muitas empresas já fizeram seu planejamento anual com foco nesses grandes eventos internacionais de sustentabilidade, como o World Economic Forum, em Davos, e a Climate Week, em Nova Iorque.
A cidade de Belém será o palco para o Brasil e as empresas demonstrarem que estão comprometidos com a construção de um futuro mais sustentável e resiliente. Quem se posicionar de forma consistente e autêntica, aliando ações concretas e comunicação eficaz, sairá fortalecido não apenas no mercado local, mas também no cenário global.
Mais do que um encontro, a COP 30 é a oportunidade de mostrar que temos o potencial para liderar mudanças reais e cuidar do futuro do planeta.
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