PERDER A ALMA POR UM PRATO DE LENTILHAS

A poesia de Eugénio Lisboa como leitura da intemporal (e, portanto, actual) condição humana. Perder a alma é sempre um mal, mas perdê-la, ou por uma fortuna, ou, mesmo, um sumptuoso pedestal, ou tesouro oculto numa duna, ou cátedra e outras maravilhas, um título ou um penduricalho, perdê-la por um prato de lentilhas é, para a salvação, bem fraco galho. Que a ambição seja, ao menos, digna daquilo

Fev 2, 2025 - 18:13
 0
A poesia de Eugénio Lisboa como leitura da intemporal (e, portanto, actual) condição humana. Perder a alma é sempre um mal, mas perdê-la, ou por uma fortuna, ou, mesmo, um sumptuoso pedestal, ou tesouro oculto numa duna, ou cátedra e outras maravilhas, um título ou um penduricalho, perdê-la por um prato de lentilhas é, para a salvação, bem fraco galho. Que a ambição seja, ao menos, digna daquilo