O fim de uma longa disputa judicial na cúpula da CBF
Ministério Público do Rio de Janeiro reconheceu recentemente um acordo firmado entre cartolas sobre o rito de eleições para o comando da entidade
O Ministério Público do Rio de Janeiro enviou recentemente uma manifestação ao STF reconhecendo, de sua parte, o acordo firmado entre dirigentes e a CBF sobre a validade do processo que resultou na eleição do atual presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.
O acordo foi firmado entre a CBF, o ex-presidente Rogério Caboclo, o vice-presidente Fernando Sarney, os ex-vice-presidentes Antônio Carlos Nunes, Gustavo Feijó e Castellar Neto e pela Federação Mineira de Futebol. Eles concordam em encerrar todas as medidas judiciais sobre o caso e evitar conflitos futuros que digam respeito à legalidade das assembleias de 2022.
A manifestação de agora é emblemática porque o MPRJ foi o autor da ação que deu origem a todo o imbróglio jurídico na Justiça do Rio. Em 2017, o órgão questionou a validade de uma assembleia que alterou regras eleitorais da entidade sem que os clubes participassem da votação. O episódio deu origem a uma longa disputa judicial.
Agora, todas as partes do processo, inclusive o próprio autor da ação – o MPRJ – se posicionam pelo encerramento do caso, dando segurança jurídica ao processo eleitoral da CBF.
