Cientistas descobrem que composto do tomate pode aliviar a depressão

O licopeno, um antioxidante poderoso encontrado no tomate e outras frutas vermelhas, pode oferecer uma abordagem natural para o tratamento da depressão, segundo um estudo da Universidade Médica de Chongqing, na China. Os pesquisadores descobriram que essa substância pode melhorar a conectividade das células cerebrais e aliviar sintomas depressivos. O papel do licopeno na função […]

Fev 4, 2025 - 16:36
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Cientistas descobrem que composto do tomate pode aliviar a depressão

O licopeno, um antioxidante poderoso encontrado no tomate e outras frutas vermelhas, pode oferecer uma abordagem natural para o tratamento da depressão, segundo um estudo da Universidade Médica de Chongqing, na China. Os pesquisadores descobriram que essa substância pode melhorar a conectividade das células cerebrais e aliviar sintomas depressivos.

O papel do licopeno na função cerebral

O estudo publicado na Food Science & Nutrition investigou como o licopeno influencia a plasticidade sináptica, essencial para o processamento de emoções e memórias.

Os pesquisadores usaram um modelo de estresse social crônico em camundongos para simular sintomas depressivos. Durante dez dias, os animais foram expostos a situações de estresse, sendo depois divididos em dois grupos: um recebeu tratamento com licopeno (20 mg/kg) e o outro recebeu uma substância de controle. Os camundongos tratados com licopeno mostraram melhora na interação social e maior interesse em recompensas, indicativos de redução da depressão.

Benefícios neurológicos do licopeno

O estudo revelou que o licopeno aumenta os níveis de BDNF, uma proteína essencial para a sobrevivência e crescimento dos neurônios. Assim como um fertilizante estimula o crescimento de plantas, o BDNF fortalece as conexões cerebrais, promovendo uma comunicação mais eficiente entre os neurônios.

Estudo observou que o licopeno ajudou a aliviar sintomas de depressão em camundongos

Um aspecto promissor do estudo é o perfil de segurança do licopeno, já consumido há gerações na dieta humana. Convertendo a dosagem do estudo para humanos, seria necessário o equivalente a 110 mg diários para um adulto de 68 kg, um nível que poderia ser alcançado com suplementação adequada.