ChatGPT ganha agente de IA capaz de realizar pesquisas mais complexas

A OpenAI anunciou ontem um novo agente de inteligência artificial para o ChatGPT chamado deep research (algo como…

Fev 4, 2025 - 01:49
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ChatGPT ganha agente de IA capaz de realizar pesquisas mais complexas
ChatGPT Deep Research

A OpenAI anunciou ontem um novo agente de inteligência artificial para o ChatGPT chamado deep research (algo como “pesquisa profunda”), o qual foi criado para ajudar usuários a realizar pesquisas mais detalhadas e que pedem um maior nível de cuidado durante a coleta de informações.

Empurrado pelo modelo de raciocínio o3 (ainda não lançado, apenas a sua versão mini), ele consegue “pesquisar, interpretar e analisar grandes quantidades de texto, imagens e PDFs na internet”, bem como tomar decisões com base nas informações encontradas. No final, entrega um relatório completo, com direito a citações e um resumo do raciocínio por trás daquele trabalho.

Feito para ser usado em áreas como finanças, ciência, política e engenharia, o deep research foi treinado com base em tarefas do mundo real e aposta fortemente na linguagem de programação Python e em habilidades de navegação na web para entregar os seus resultados.

Para usar o deep research, basta clicar no botão dedicado ao agente presente na caixa de texto do ChatGPT e enviar um prompt normalmente com o tipo de relatório você deseja. Segundo a OpenAI, o recurso demora entre 5 e 30 minutos para oferecer uma resposta; enquanto isso, porém, é possível acompanhar todos os passos tomados pela IA em uma barra que aparece na lateral da tela.

Ainda de acordo com a empresa comandada por Sam Altman, nas próximas semanas o novo a gente será capaz de gerar imagens, visualizações de dados e outros recursos analíticos para tornar os relatórios ainda mais completos e claros — esteja você decidindo se deve comprar um certo modelo carro ou simplesmente reunindo informações relevantes para um projeto pessoal.

Por mais avançado que seja, vale notar que o deep research ainda é suscetível a falhas como alucinações — algo comum para qualquer modelo de IA. Para contornar isso, a OpenAI está apostando fortemente na presença de citações e em recursos como a barra lateral supracitada, as quais dão ao usuário a chance de verificar a procedência das informações manualmente.

A OpenAI também avisa que o recurso tem dificuldade para distinguir rumores de fatos e às vezes falha em “transmitir incertezas com precisão”. Ele também pode cometer erros de formatação, especialmente no caso de citações.

A empresa começou a liberar o deep research hoje para usuários do plano Pro, que terão 100 créditos para usá-lo ao longo de um mês (número que deverá crescer com o tempo). Assinantes dos planos Plus e Team receberão a novidade no próximo mês, com usuários Enterprise sendo contemplados logo em seguida. Futuramente, ele também chegará de forma limitada para usuários gratuitos.

A OpenAI ainda está trabalhando para liberar o acesso ao recurso para usuários dos seguintes países e regiões: Reino Unido, União Europeia, Noruega, Islândia, Liechtenstein e Suíça.