Vitor Bruno já não é treinador do FC Porto
Vítor Bruno já não é treinador do FC Porto. O técnico foi despedido pelo presidente André Villas-Boas esta madrugada, na sequência da derrota por 3-1 frente ao Gil Vicente."A FC Porto - Futebol, SAD informa que iniciou negociações com o treinador Vítor Bruno para a cessação, com efeitos imediatos, do contrato de trabalho desportivo que vigorava desde o início da presente época", escreveu o FC Porto, numa pequena nota publicada no site oficial do clube azul e branco.Após a derrota com o Gil Vicente, o técnico sentia-se capaz de mudar o rumo dos acontecimentos: "Quando sentir que sou um problema, serei o primeiro a dizê-lo. Neste momento sinto-me parte da solução"O anúncio aconteceu numa altura em que o técnico conimbricense, de 42 anos, estava reunido de emergência com todo o plantel, o presidente do FC Porto, André Villas-Boas, e outros elementos da SAD, no Estádio do Dragão, no Porto, já depois do regresso da comitiva de Barcelos, onde os ‘dragões’ perderam com o Gil Vicente no domingo, no arranque da segunda volta do campeonato.Promovido em junho de 2024 como sucessor de Sérgio Conceição, com quem trabalhou nos últimos 12 anos, mas teve uma rutura laboral ao fim de sete temporadas no FC Porto, Vítor Bruno não resistiu à segunda sequência de três derrotas nas diversas competições em 2024/25.O segundo desaire consecutivo na I Liga implicou a descida ao terceiro lugar, com 40 pontos, quatro abaixo do líder isolado e campeão nacional Sporting e a um do Benfica, segundo classificado.Na sua primeira experiência como treinador principal, Vítor Bruno guiou o FC Porto em 18 vitórias, nove empates e oito derrotas em 29 jogos, números muito abaixo dos pergaminhos do clube.O antigo adjunto de Sérgio Conceição foi a escolha de André Villas-Boas para uma nova era no clube, após a saída de Pinto da Costa e de Sérgio Conceição.As coisas até começaram bem, com a conquista da Supertaça de Portugal diante do Sporting no prolongamento (4-3), num jogo onde o FC Porto esteve a perder por 3-0.Mas a exibições nunca convenceram os adeptos, nem tão pouco os resultados, principalmente fora de portas. Se no Dragão o Manchester United foi a única equipa a não perder (2-2), fora de portas a atuação do FC Porto tem sido miserável, com apenas cinco triunfos em 14 jogos, ou seja, perdeu metade dos jogos.Em novembro de 2024, o FC Porto esteve quatro jogos sem vencer, num período onde somou três derrotas seguidas, uma delas uma goleada na Luz para o campeonato.André Villas-Boas segurou o técnico, apesar das muitas críticas e contestação por parte dos adeptos.Mas a segunda sequência de três derrotas seguidas, duas delas para a Liga, levaram a SAD portista a decidir pelo afastamento do treinador.Em rota de colisão com Sérgio ConceiçãoVítor Bruno, que tinha sido adjunto dos ‘dragões’ nas últimas sete temporadas, ao lado de Sérgio Conceição, fazia a sua e estreia como treinador principal, na sequência de uma polémica e mediatizada rutura laboral com Sérgio Conceição, cujo percurso técnico acompanhou desde o início.Antes de reerguer o FC Porto - que vinha de quase cinco anos consecutivos sem êxitos, mas conquistou 11 troféus a partir de 2017/18, incluindo três campeonatos -, essa dupla teve experiências com Olhanense (de 2012 a 2013), Académica (2013 a 2014), Sporting de Braga (2014/15), Vitória de Guimarães (2015/16) e os franceses do Nantes (2016/17).Vítor Bruno chegou a orientar os ‘dragões’ a partir do banco em 17 jogos, face a diversas ausências de Sérgio Conceição por suspensão, com um saldo imbatível de 15 vitórias e dois empates - somou 13 pontos em 15 possíveis em cinco rondas da I Liga em 2023/24.Natural de Coimbra, o treinador agora despedido pelo FC Porto estreou-se nas funções de adjunto em 2009, ao leme dos angolanos do 1.º de Agosto, na companhia do seu pai, Vítor Manuel - cujo currículo ostenta 511 partidas como treinador principal na I Liga, entre 1984 e 2002.Vítor Bruno deixava para trás uma modesta carreira como futebolista, sendo que voltaria em definitivo a Portugal para coadjuvar Augusto Inácio na então primodivisionária e já extinta Naval 1.º de Maio, em 2009/10, ou no Leixões, do segundo escalão, em 2010/11.
Vítor Bruno já não é treinador do FC Porto. O técnico foi despedido pelo presidente André Villas-Boas esta madrugada, na sequência da derrota por 3-1 frente ao Gil Vicente.
"A FC Porto - Futebol, SAD informa que iniciou negociações com o treinador Vítor Bruno para a cessação, com efeitos imediatos, do contrato de trabalho desportivo que vigorava desde o início da presente época", escreveu o FC Porto, numa pequena nota publicada no site oficial do clube azul e branco.
Após a derrota com o Gil Vicente, o técnico sentia-se capaz de mudar o rumo dos acontecimentos: "Quando sentir que sou um problema, serei o primeiro a dizê-lo. Neste momento sinto-me parte da solução"
O anúncio aconteceu numa altura em que o técnico conimbricense, de 42 anos, estava reunido de emergência com todo o plantel, o presidente do FC Porto, André Villas-Boas, e outros elementos da SAD, no Estádio do Dragão, no Porto, já depois do regresso da comitiva de Barcelos, onde os ‘dragões’ perderam com o Gil Vicente no domingo, no arranque da segunda volta do campeonato.
Promovido em junho de 2024 como sucessor de Sérgio Conceição, com quem trabalhou nos últimos 12 anos, mas teve uma rutura laboral ao fim de sete temporadas no FC Porto, Vítor Bruno não resistiu à segunda sequência de três derrotas nas diversas competições em 2024/25.
O segundo desaire consecutivo na I Liga implicou a descida ao terceiro lugar, com 40 pontos, quatro abaixo do líder isolado e campeão nacional Sporting e a um do Benfica, segundo classificado.
Na sua primeira experiência como treinador principal, Vítor Bruno guiou o FC Porto em 18 vitórias, nove empates e oito derrotas em 29 jogos, números muito abaixo dos pergaminhos do clube.
O antigo adjunto de Sérgio Conceição foi a escolha de André Villas-Boas para uma nova era no clube, após a saída de Pinto da Costa e de Sérgio Conceição.
As coisas até começaram bem, com a conquista da Supertaça de Portugal diante do Sporting no prolongamento (4-3), num jogo onde o FC Porto esteve a perder por 3-0.
Mas a exibições nunca convenceram os adeptos, nem tão pouco os resultados, principalmente fora de portas. Se no Dragão o Manchester United foi a única equipa a não perder (2-2), fora de portas a atuação do FC Porto tem sido miserável, com apenas cinco triunfos em 14 jogos, ou seja, perdeu metade dos jogos.
Em novembro de 2024, o FC Porto esteve quatro jogos sem vencer, num período onde somou três derrotas seguidas, uma delas uma goleada na Luz para o campeonato.
André Villas-Boas segurou o técnico, apesar das muitas críticas e contestação por parte dos adeptos.
Mas a segunda sequência de três derrotas seguidas, duas delas para a Liga, levaram a SAD portista a decidir pelo afastamento do treinador.
Em rota de colisão com Sérgio Conceição
Vítor Bruno, que tinha sido adjunto dos ‘dragões’ nas últimas sete temporadas, ao lado de Sérgio Conceição, fazia a sua e estreia como treinador principal, na sequência de uma polémica e mediatizada rutura laboral com Sérgio Conceição, cujo percurso técnico acompanhou desde o início.
Antes de reerguer o FC Porto - que vinha de quase cinco anos consecutivos sem êxitos, mas conquistou 11 troféus a partir de 2017/18, incluindo três campeonatos -, essa dupla teve experiências com Olhanense (de 2012 a 2013), Académica (2013 a 2014), Sporting de Braga (2014/15), Vitória de Guimarães (2015/16) e os franceses do Nantes (2016/17).
Vítor Bruno chegou a orientar os ‘dragões’ a partir do banco em 17 jogos, face a diversas ausências de Sérgio Conceição por suspensão, com um saldo imbatível de 15 vitórias e dois empates - somou 13 pontos em 15 possíveis em cinco rondas da I Liga em 2023/24.
Natural de Coimbra, o treinador agora despedido pelo FC Porto estreou-se nas funções de adjunto em 2009, ao leme dos angolanos do 1.º de Agosto, na companhia do seu pai, Vítor Manuel - cujo currículo ostenta 511 partidas como treinador principal na I Liga, entre 1984 e 2002.
Vítor Bruno deixava para trás uma modesta carreira como futebolista, sendo que voltaria em definitivo a Portugal para coadjuvar Augusto Inácio na então primodivisionária e já extinta Naval 1.º de Maio, em 2009/10, ou no Leixões, do segundo escalão, em 2010/11.