Terça-feira importante para o São Paulo e Cotia. Veja o que está em jogo:

Esta terça-feira (28) é uma data importante para a gestão Júlio Casares. Nesta noite, o presidente e seus companheiros de gestão apresentarão o projeto de parceria com o Grupo do milionário grego Evangelos Marinakis para fortalecer o centro de formação de Cotia.

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Na reunião no Conselho Deliberativo do clube, Casares dará detalhes do que vem sendo falado via imprensa desde o final do ano passado mas que é tratado entre ele e o grego há muito mais tempo.

“Essa conversa que estamos tendo com o Evangelos Marinakis é longa. E até para esclarecer: não é venda de base nenhuma. Estamos potencializando um acordo operacional que vai fazer de Cotia o maior centro revelador do mundo” – disse o presidente dias atrás.

Júlio Casares reforçará aos conselheiros que o objetivo principal do acordo com Marinakis é fortalecer a estrutura financeira do São Paulo e ampliar o alcance global das categorias de base. Seria transformar Cotia em um centro ainda mais eficiente e produtivo, capaz de gerar grandes receitas e atrair os olhos de clubes de elite em todo o mundo.

A intenção do clube é se adaptar e estar preparado financeiramente para o novo modelo existente no mundo. Um novo mercado, segundo Casares.

“O que acontece? Hoje, vendemos. E podemos vender e revelar mais. Hoje a base tem um novo mercado. Antigamente, você captava com olheiro. Hoje mudou tudo. Hoje você tem scout. Existe uma negociação paralela que é um novo mercado na base” – explicou o presidente.

Galapagos na concorrência

O modelo que será apresentado pode servir para Marinakis ou para qualquer outro fundo de investimento. Segundo o jornalista Jorge Nicola, a gestora de investimentos Galapagos, parceira do São Paulo no FIDIC, está seriamente interessada na base do São Paulo.

O jornalista apurou que  recentemente ela se aproximou das condições oferecidas pelo presidente Julio Casares para Marinakis e também entrou na briga por Cotia.

Em sumo: existiriam dois potenciais interessados neste momento para investir em Cotia nos moldes sabidos até então: Marinakis e Galapagos.

O que se sabe?

Sabemos pela imprensa que a parceria consiste em investimento de US$ 100 milhões em no máximo cinco anos na contratação de atletas para as categorias de base via scout, algo que já é feito pelo Palmeiras, por exemplo. Em troca, o São Paulo imagina ser capaz de contar com a base mais poderosa da América do Sul, assegurando vendas gigantes para a Europa.

Em troca, o futuro parceiro ficaria com um percentual em cima da venda de atletas, algo inicial em 25% que aumentaria ao longo dos anos. O contrato prevê dez temporadas e também custearia as despesas anuais de Cotia, algo em torno de R$ 50 milhões por ano.

O futuro parceiro do Tricolor só ganha percentuais de transferências de atletas que ainda não tenham se mudado de forma definitiva para a equipe profissional. Ryan Francisco e outros atletas campeões da Copinha, por exemplo, serão promovido ao time de cima e deixriam de fazer parte de um eventual acordo com o futuro parceiro.

O que pretende Casares?

“O que eu quero? Eu quero musculatura financeira para que eu tenha um sócio que ganhe dinheiro comigo. Se o São Paulo hoje vende R$ 150 milhões de talentos. Eu posso vender R$ 800 milhões, e ele ganhar um pedaço. Natural. Com isso, a base vai ficando cada vez mais forte.” – resumiu o presidente dias atrás.

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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