Tech Mix: Alexa, você me ama? E aí Siri, você está me ouvindo? Omi, o que estou pensando?
Se a Siri realmente está nos ouvindo, espero que ela tenha gostado do que ouviu na última reunião…
Se a Siri realmente está nos ouvindo, espero que ela tenha gostado do que ouviu na última reunião de família… ou não.
Nesta semana, a Tech Mix traz uma dose de humor, curiosidade e um pouco de “será que é sério?” Vamos descobrir o que os brasileiros mais perguntam para a Alexa — porque, sim, além de curiosos, somos criativos até na hora de falar com a assistente.
E como a tecnologia nunca para, tem novidade futurista na área: um dispositivo que promete “ler mentes”. Isso mesmo, ler mentes! Já pensou que perigo seus pensamentos antes do café da manhã serem capturados?
E, para fechar, um convite especial: que tal transformar aquela sua foto com o iPhone em um prêmio internacional? Vem comigo!
Alexa, você me ama?
A Alexa chegou ao Brasil há alguns anos, mas, em 2024, parece que ela se tornou de vez a “terceira pessoa” em muitas conversas por aqui. A assistente virtual da Amazon, com seu jeitinho carismático, virou conselheira, comediante, chef de cozinha e até psicóloga de plantão em muitos lares brasileiros. O que era apenas uma ferramenta de tecnologia agora é quase um membro da família, participando desde as dúvidas mais corriqueiras até os momentos mais importantes do dia a dia.
Mas, claro, somos brasileiros e sempre damos um toque especial em tudo que fazemos — inclusive nas perguntas para a Alexa. Nossos pedidos vão de “me conta uma piada” a “reza o Pai-Nosso” e até declarações como “Alexa, eu te amo” entram na lista. E não para por aí: quando queremos informações úteis ou apenas matar a curiosidade, perguntamos de tudo, desde a cotação do dólar até quem é o maior jogador de futebol da história.
As estatísticas de 2024 revelam que o Brasil é uma mistura de bom humor, curiosidade, paixão por futebol e, claro, um amor por boa comida e momentos descontraídos. Será que você também já fez alguma dessas perguntas para a Alexa?
Vamos descobrir o que andamos conversando com a nossa assistente virtual favorita este ano.
Saudações e gentilezas
Os brasileiros demonstraram sua cordialidade com comandos como:
Alexa, bom dia
Alexa, obrigado(a)
Alexa, boa noite
Alexa, boa tarde
Alexa, oi
Alexa, tudo bem?
Alexa, tchau
Alexa, eu te amo
Alexa, cheguei
Alexa, olá
Afinal, quem nunca disse que amava um eletrônico? Heh.
Celebridades em alta
A curiosidade sobre figuras públicas também esteve em alta. As celebridades mais pesquisadas incluem:
- Silvio Santos
- Cristiano Ronaldo
- Neymar
- Madonna
- Michael Jackson
- Luiz Inácio Lula da Silva
- Lionel Messi
- Pelé
- Xuxa
- Roberto Carlos
Informações úteis
Para consultas rápidas e curiosidades, os brasileiros recorreram à Alexa com perguntas como:
Alexa, quem descobriu o Brasil?
Alexa, quando começa o inverno/verão no Brasil?
Alexa, qual a cotação do dólar?
Alexa, qual o valor de Pi?
Alexa, qual é a população da Terra?
Alexa, quais são os sintomas da dengue?
Alexa, qual a temperatura?
Alexa, vai chover hoje?
Alexa, que música é essa?
Alexa, quanto é um mais um?
Alexa, que horas são em Brasília?
Alexa, qual é a frase do dia?
Paixão pelo esporte
O futebol, paixão nacional, marcou presença nas interações:
Alexa, quanto está o jogo do Flamengo?
Alexa, quanto está o jogo do Corinthians?
Alexa, que horas é o jogo do Flamengo?
Alexa, quem foi Ayrton Senna?
Alexa, quanto está o jogo do São Paulo?
Alexa, quanto está o jogo do Botafogo?
Alexa, quanto está o jogo do Palmeiras?
Alexa, que horas é o jogo do Corinthians?
Alexa, quanto está o jogo do Vasco?
Alexa, quem foi o campeão brasileiro de 2024?
Momentos de descontração
Para descontrair, os brasileiros pediram:
Alexa, imita um gato
Alexa, dá uma risada
Alexa, imita o Bob Esponja
Alexa, modo adolescente
Alexa, conta uma piada
Alexa, liga para o Papai Noel
Alexa, fala baleeis
Alexa, canta parabéns
Alexa, conta uma história
Alexa, sextou
Gastronomia em foco
Na cozinha, as receitas mais buscadas foram:
- Bolo de cenoura
- Bolo de chocolate
- Arroz
- Brigadeiro
- Bolinho de chuva
- Bolo gelado
- Pudim
- Panqueca
- Bolo de milho
- Bolo de fubá
Fé e espiritualidade
A espiritualidade também teve o seu espaço:
Alexa, reza o Pai-Nosso
Alexa, reza Ave Maria
Alexa, reza Salve Rainha
Alexa, qual o versículo do dia?
Alexa, qual o evangelho do dia?
Alexa, salmo do dia
Alexa, oração de São Bento
Alexa, Salmo 23
Alexa, Salmo 91
Alexa, oração do credo
Essas interações refletem a diversidade de interesses dos brasileiros e como a tecnologia está cada vez mais integrada à cultura e rotina do país.
E você, já fez alguma dessas perguntas para a Alexa hoje?
E aí Siri, você está me ouvindo?
Se você já se pegou pensando “será que meu celular está ouvindo tudo o que eu digo?”, bem-vindo ao clube. Essa dúvida não é só sua; é uma das grandes questões da era digital.
Recentemente, a Apple concordou em pagar US$95 milhões para encerrar um processo o qual alegava que a Siri gravava conversas privadas sem consentimento, reacendendo os debates sobre privacidade tecnológica e nossos gadgets “espiões”. Mas será que os smartphones realmente nos ouvem ou é só paranoia?
O que sabemos sobre a Siri e outras assistentes?
Primeiro, vamos ao básico: as assistentes virtuais (como a Siri, a Alexa e o Google Assistente) foram projetadas para responder a palavras de ativação, como “E aí, Siri”. No entanto, várias investigações já mostraram que nem tudo é tão simples assim.
Em 2019, a Apple enfrentou polêmicas quando funcionários terceirizados relataram que revisavam gravações feitas pela Siri, incluindo conversas sensíveis e até mesmo gravações acidentais. A empresa pediu desculpas, ajustou suas políticas e passou a dar aos usuários a opção de desativar a coleta de gravações.
Mesmo assim, o medo persiste. A ideia de que “o celular está nos ouvindo” ganhou força porque, muitas vezes, anúncios parecem aparecer magicamente logo após falarmos sobre algo. Mas, segundo especialistas, isso não é tanto sobre escuta ativa quanto sobre a coleta massiva de dados que fazemos questão de compartilhar com redes sociais, aplicativos e serviços de busca.
As evidências: escutam ou não?
Um estudo da Universidade Northeastern (nos Estados Unidos) revelou que, embora os aplicativos não gravem diretamente conversas, eles monitoram meticulosamente nossas interações online.
Estudos até agora indicam que os dispositivos não estão ouvindo ativamente todas as suas conversas — isso consumiria muita energia e seria logisticamente complexo. Mas as assistentes virtuais podem, sim, ser ativadas acidentalmente e gravar trechos.
Além disso, aplicativos maliciosos podem obter acesso ao microfone, e é aqui que o perigo real mora. Pesquisas mostram que muitos usuários não revisam permissões de apps, deixando a porta aberta para possíveis abusos.
Por que achamos que somos ouvidos?
A explicação mais comum para o “fenômeno da escuta” é a personalização de anúncios. Pense assim: se você navega em sites, pesquisa no Google e interage nas redes sociais, deixa rastros. Esses dados são usados para criar perfis extremamente precisos sobre os seus interesses.
Então, quando você vê um anúncio de algo que acabou de comentar, não significa que foi ouvido, mas que seus hábitos digitais já previam essa necessidade.
Reflexões e privacidade em tempos digitais
O caso da Siri levanta questões maiores: em uma era na qual estamos sempre conectados, como podemos proteger a nossa privacidade? A resposta não é fácil, mas alguns passos podem ajudar:
- Desative a ativação por voz se não a usar frequentemente: no iPhone, você pode desligar o “E aí, Siri” e usar o botão lateral para ativar manualmente.
- Revise as permissões dos aplicativos: sempre verifique quais apps têm acesso ao microfone e limite aos estritamente necessários.
- Atualize os seus dispositivos regularmente: as empresas de tecnologia frequentemente corrigem vulnerabilidades por meio de atualizações de software.
- Leia as políticas de privacidade: sabemos que é chato, mas entender como seus dados são usados é um bom primeiro passo para evitar surpresas.
O que aprendemos com as polêmicas da Apple?
A Apple é uma das empresas que mais se esforça para vender a ideia de “privacidade como direito humano”, mas não é imune a deslizes. Apesar de ter implementado medidas para proteger os usuários após as polêmicas, o fato de que as gravações foram ouvidas por terceiros sem consentimento gerou um grande questionamento: até que ponto podemos confiar em empresas de tecnologia para proteger a nossa intimidade?
É importante refletir sobre o quanto dependemos desses dispositivos e o que isso significa. Será que estamos tão acostumados a ceder nossa privacidade em troca de conveniência que nem percebemos mais? A Siri, a Alexa e o Google Assistente são incríveis, mas nos forçam a encarar a questão: até onde vai o preço da comodidade?
Omi, o que estou pensando?
Imagine um dispositivo capaz de entender o que você pensa, prever as suas necessidades e se tornar um parceiro em todas as suas tarefas diárias. Parece ficção científica, certo? Não mais.
Na Consumer Electronics Show (CES) 2025, a Based Hardware, uma startup de San Francisco, apresentou o Omi, um pequeno dispositivo que, segundo seus criadores, é o primeiro passo real para a integração da tecnologia com a nossa mente.
Mas o que isso significa para o futuro da tecnologia, produtividade e, claro, nossa privacidade?
O que é o Omi?
O Omi é um dispositivo vestível que pode ser fixado à cabeça com fita médica ou usado como um colar. Como o Marcus Mendes disse em sua coluna ontem, é um “Mentos com IA”. Ele promete revolucionar a produtividade ao atuar como uma extensão do cérebro, conectando-se ao smartphone e ajudando em tarefas cotidianas como organização, gerenciamento de tempo e comunicação.
Diferentemente de assistentes de voz tradicionais, como Alexa e Siri (citadas acima), o Omi vai além dos comandos falados e, no futuro, pretende interpretar ondas cerebrais para responder às necessidades dos usuários sem que eles precisem sequer dizer uma palavra.
Durante a CES, o fundador da startup, Nik Shevchenko, apresentou o dispositivo como um marco no avanço da inteligência artificial. Ele explicou que o Omi funciona como um assistente extremamente intuitivo, capaz de resumir reuniões, criar listas de tarefas e até detectar quando o usuário está se dirigindo a ele — tudo graças à análise de sinais elétricos cerebrais. Essa funcionalidade coloca o Omi em um patamar completamente diferente de tecnologias já disponíveis no mercado.
Como funciona a “leitura da mente”?
A promessa de “ler mentes” é um tanto ambiciosa, mas o Omi utiliza uma combinação de IA avançada e sensores para interpretar sinais cerebrais básicos. Atualmente, ele é capaz de identificar padrões associados à intenção e atenção, como entender quando você deseja se concentrar em algo ou precisa de ajuda com uma tarefa específica. A meta futura da Based Hardware é expandir essa tecnologia para o dispositivo conseguir compreender pensamentos mais complexos, transformando-os em ações digitais.
Por exemplo, você está em uma reunião e se lembra de algo importante para o próximo dia. Com o Omi, bastaria “pensar” no compromisso, e ele adicionaria o evento ao seu calendário automaticamente. Isso parece fascinante, mas também levanta uma questão importante: quão preciso e confiável pode ser um dispositivo que interpreta sinais cerebrais?
Os desafios éticos e a privacidade em foco
Quando falamos de um dispositivo que pode acessar informações diretas do cérebro, a questão da privacidade inevitavelmente surge. A Based Hardware afirma que o Omi foi desenvolvido com foco em segurança e transparência. O código do dispositivo é aberto, permitindo que desenvolvedores e usuários verifiquem como os dados são coletados e processados. Além disso, há a opção de armazenar informações localmente, sem as enviar para servidores externos.
No entanto, especialistas já alertaram que, mesmo com medidas de segurança, a possibilidade de vazamentos ou mau uso de dados cerebrais é preocupante. Imagine se crackers conseguissem acessar não apenas as suas senhas, mas seus pensamentos? Essa perspectiva levanta debates éticos sobre o limite entre inovação e invasão. Como a sociedade deve regulamentar dispositivos que podem, em teoria, acessar nosso mundo interior?
Se houve uma pauta inteira acima sobre o celular nos ouvir, imagine a gravidade de o aparelho ler nossos pensamentos e usar esses dados para outros fins?
As implicações para a produtividade e saúde mental
Dispositivos como o Omi têm o potencial de revolucionar não apenas como trabalhamos, mas também como lidamos com questões emocionais e cognitivas. Um assistente que compreende quando estamos estressados ou sobrecarregados pode, por exemplo, sugerir pausas ou até recomendar exercícios de relaxamento. Contudo, essa constante conexão com um dispositivo também pode gerar novos tipos de ansiedade, como a sensação de que estamos sendo monitorados o tempo todo.
Pesquisadores em neurociência alertam que, embora a ideia de um “leitor de mentes” seja empolgante, ela também pode levar a um novo tipo de dependência tecnológica. Se começarmos a delegar todas as nossas decisões a dispositivos como o Omi, será que estamos enfraquecendo nossa própria capacidade de raciocinar e tomar decisões?
Disponibilidade e interesse inicial
O Omi está em pré-venda por US$90, um preço surpreendentemente acessível para um dispositivo tão ambicioso. Cerca de 5.000 pessoas já estão testando a versão beta, ajudando a startup a ajustar funcionalidades e resolver bugs antes do lançamento oficial, previsto para o segundo trimestre de 2025. Apesar do entusiasmo inicial, a recepção do público ainda está dividida entre empolgação pela inovação e preocupação com as possíveis implicações.
A tecnologia avança a passos largos, mas ainda cabe a nós, como sociedade, definir os limites éticos e práticos desse progresso. O Omi é fascinante, sim, mas também é um convite para refletirmos sobre como queremos que a tecnologia se integre às nossas vidas e até onde estamos dispostos a ir nessa jornada.
O que você está pensando?
E um bônus: IPPAWARDS!
Você já pensou em transformar as suas fotos tiradas com o iPhone em obras de arte reconhecidas mundialmente? O 18º Prêmio Anual de Fotografia do iPhone (iPhone Photography Awards) abriu as inscrições.
Em sua 18ª edição, os IPPAWARDS continuam celebrando fotógrafos de todos os cantos do planeta, provando que o talento e a criatividade podem transformar qualquer clique em um marco artístico.
O que faz dos IPPAWARDS algo tão especial? Simples: não importa se você é um fotógrafo profissional ou alguém que adora capturar momentos incríveis no dia a dia. A premiação é aberta a todos os que usam um iPhone, sem distinção. É sobre explorar o potencial do dispositivo e mostrar como ele pode ser uma ferramenta poderosa para contar histórias.
Quem sabe a sua imagem pode ser exibida em galerias ao redor do mundo ou até mesmo dar início a uma nova carreira? Em 2024, o grande prêmio foi para Erin Brooks (dos EUA), com uma foto capturada com um iPhone 15 Pro Max. Mas não se engane, modelos mais antigos, como o iPhone 7, também estiveram entre os vencedores, mostrando que o que importa de verdade é o olhar criativo.
Vejam as duas fotos vencedoras do grande prêmio em 2024 e 2021, respectivamente:
Por Erin Brooks (EUA), fotografado em um iPhone 15 Pro Max; por Istvan Kerekes (Hungria), fotografado em um iPhone 7.
Dicas para se destacar
- Originalidade: busque ângulos diferentes e histórias únicas.
- Luz natural: explore as possibilidades de luz e sombra para trazer profundidade à sua foto.
- Menos é mais: às vezes, o simples é o mais impactante.
- Pratique sempre: tire muitas fotos e experimente, sem medo de errar.
O vencedor do grande prêmio receberá um iPad e os 3 primeiros colocados receberão um Apple Watch cada. O vencedor do 1º lugar das 14 categorias ganhará uma barra de ouro e os vencedores do 2º e 3º lugares das 14 categorias ganharão uma barra de platina.
A inscrição é feita pelo site oficial e custa US$5,50 para enviar uma imagem, com descontos progressivos que podem chegar ao valor unitário de US$2,71 para enviar 50 imagens.
E assim encerramos mais uma edição da Tech Mix, com uma mistura de inovação, reflexões e, claro, um convite para que você participe ativamente deste universo incrível da tecnologia.
Experimente, questione e explore o que o mundo digital tem a oferecer. E, claro, se tirar aquela foto incrível com o seu iPhone, não se esqueça de inscrevê-la nos IPPAWARDS — quem sabe o próximo destaque não é você?
Até a próxima semana, e lembre-se: a inovação está em suas mãos, literalmente!