Rosto mascarado: sintoma comum e pouco conhecido de Parkinson

Entre os diversos sintomas associados à Doença de Parkinson, um dos menos conhecidos é o fenômeno chamado rosto mascarado. Saiba o que é.

Jan 19, 2025 - 18:09
Rosto mascarado: sintoma comum e pouco conhecido de Parkinson

A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico progressivo que afeta o movimento e é causado pela deterioração de células cerebrais que produzem dopamina. Entre os diversos sintomas associados à condição, um dos menos conhecidos é o fenômeno chamado rosto mascarado. Esse termo se refere à perda ou redução da expressividade facial, que pode impactar significativamente a comunicação e as interações sociais dos pacientes.

O que é o rosto mascarado?

O rosto mascarado, também chamado de hipomimia, é caracterizado pela dificuldade ou incapacidade de movimentar os músculos faciais de forma adequada. Isso resulta em uma expressão facial fixa, que pode ser confundida com falta de emoção ou interesse. Para os pacientes com Parkinson, esse sintoma é causado pela rigidez muscular e pela bradicinesia, que é a lentidão nos movimentos voluntários.

Embora o rosto mascarado seja mais comum nos estágios intermediários ou avançados da doença, ele também pode surgir em fases iniciais. Isso o torna um indicador importante, mas frequentemente ignorado, para o diagnóstico precoce do Parkinson.

Impactos do rosto mascarado

A expressão facial é uma forma essencial de comunicação não verbal. Com o rosto mascarado, os pacientes podem ter dificuldade em transmitir emoções, como alegria, tristeza ou surpresa, o que pode gerar mal-entendidos em suas interações sociais. Além disso, a falta de expressividade pode ser interpretada como apatia ou desinteresse, impactando relações pessoais e profissionais.

Rosto mascarado é uma das características do Parkinson pouco comentadas

Isolamento social

A redução da capacidade de expressar emoções pode levar ao isolamento social. Pacientes podem sentir-se incompreendidos ou evitados por outras pessoas, agravando sintomas como ansiedade e depressão, que já são comuns na Doença de Parkinson.