Indústria de videogames faz greve e pede proteção contra IA

Com as preocupações surgindo sobre a ameaça que a IA representa para os meios de subsistência, os atores da indústria de jogos entraram oficialmente em greve na semana passada.

Na última quinta-feira (25 de julho), membros do sindicato de atores dos EUA SAG-AFTRA votaram pela greve, já que as negociações em andamento ainda não produziram resultados.

A greve diz respeito à demanda por proteções a serem implementadas, incluindo o direito de consentimento informado para o uso de IA dos rostos, vozes e corpos de atores de videogame.

Ele diz respeito a todos os serviços cobertos pelo Contrato de Mídia Interativa, Contrato de Localização Interativa e Contrato Interativo de Baixo Orçamento do Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists.

Todos os membros do SAG-AFTRA foram instruídos a interromper suas apresentações, que atualmente estão sendo afetadas.

A indústria de videogames está em debate sobre IA há um ano e meio

As discussões começaram em outubro de 2022, mas um acordo e um acordo subsequente ainda não foram alcançados.

Na notificação sobre a greve, Sarah Elmaleh, presidente do Comitê de Negociação do Acordo de Mídia Interativa, disse: “Dezoito meses de negociações nos mostraram que nossos empregadores não estão interessados ​​em proteções de IA justas e razoáveis, mas sim em exploração flagrante.

“Recusamos esse paradigma – não deixaremos nenhum dos nossos membros para trás, nem esperaremos mais por proteção suficiente.

“Estamos ansiosos para colaborar com as equipes em nossos contratos Interinos e Independentes, que fornecem transparência de IA, consentimento e compensação a todos os artistas, e para continuar a negociar de boa fé com este grupo de negociação quando eles estiverem prontos para se juntar a nós no mundo que todos nós merecemos.”

Os membros do sindicato farão suas vozes serem ouvidas na linha de piquete hoje (1º de agosto), pois estarão do lado de fora da WB Games Inc em Los Angeles, das 9h às 12h (horário do Pacífico).

O presidente do sindicato, Fran Drescher, descreve a situação como “já chega”.

“Não vamos consentir com um contrato que permita que empresas abusem da IA ​​em detrimento de nossos membros. Já chega. Quando essas empresas levarem a sério a oferta de um acordo com o qual nossos membros possam viver — e trabalhar —, estaremos aqui, prontos para negociar.”

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