DELITO há dez anos

  José António Abreu: «Zambujo classificou este álbum como um ponto de chegada. Percebe-se. Tem um pouco de tudo o que fez no passado, das sonoridades típicas de Portugal (incluindo as do fado onde iniciou a carreira) a sons, ritmos e palavras de muitos outros locais, com destaque para o Brasil, para o Uruguai e para a França (com uma curiosa versão de La Chanson de Prévert, de Gainsbourg, que, admito, ainda não me conquistou por completo). Tem também - coisa sempre louvável e mais rara do que deveria ser - doses saudáveis de humor.»   Luís Menezes Leitão: «Parece claro que o ano de 2015 se arrisca a ser o ano que comprovará o falhanço definitivo do euro. Curiosamente o programa "quantitative easing", que parece vir a ter luz verde do Tribunal de Justiça da União Europeia, pode ser o teste decisivo que comprovará a inviabilidade do euro.»   Luís Naves: «Em notícia recente e mais entusiasmada, onde era bem visível o desejo do redactor, dizia-se que a votação grega podia mudar a Europa. A ingenuidade mistura-se com o desconhecimento do funcionamento da União Europeia, que não se altera com uma votação nacional: não resiste a cinco segundos de reflexão imaginar que a opinião pública alemã mudava por causa dos eleitores gregos. Os países defendem os seus interesses e é para isso que servem os governos.»   Sérgio de Almeida Correia: «Quem vai aparecer para dar a cara? Quem criou, anunciou e propagandeou os méritos da criação do programa? Quem fez o marketing da "trapalhada"?»   Teresa Ribeiro: «Concordo plenamente com a paternidade responsável, mas o que Francisco não explicou é como se há-de fazer planeamento familiar sem contracepção, porque isto de fazer contas é um bom método para... coelhos.»

Jan 20, 2025 - 01:11
DELITO há dez anos

21523202_SMAuI.jpeg

 

José António Abreu: «Zambujo classificou este álbum como um ponto de chegada. Percebe-se. Tem um pouco de tudo o que fez no passado, das sonoridades típicas de Portugal (incluindo as do fado onde iniciou a carreira) a sons, ritmos e palavras de muitos outros locais, com destaque para o Brasil, para o Uruguai e para a França (com uma curiosa versão de La Chanson de Prévert, de Gainsbourg, que, admito, ainda não me conquistou por completo). Tem também - coisa sempre louvável e mais rara do que deveria ser - doses saudáveis de humor.»

 

Luís Menezes Leitão: «Parece claro que o ano de 2015 se arrisca a ser o ano que comprovará o falhanço definitivo do euro. Curiosamente o programa "quantitative easing", que parece vir a ter luz verde do Tribunal de Justiça da União Europeia, pode ser o teste decisivo que comprovará a inviabilidade do euro.»

 

Luís Naves: «Em notícia recente e mais entusiasmada, onde era bem visível o desejo do redactor, dizia-se que a votação grega podia mudar a Europa. A ingenuidade mistura-se com o desconhecimento do funcionamento da União Europeia, que não se altera com uma votação nacional: não resiste a cinco segundos de reflexão imaginar que a opinião pública alemã mudava por causa dos eleitores gregos. Os países defendem os seus interesses e é para isso que servem os governos.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «Quem vai aparecer para dar a cara? Quem criou, anunciou e propagandeou os méritos da criação do programa? Quem fez o marketing da "trapalhada"?»

 

Teresa Ribeiro: «Concordo plenamente com a paternidade responsável, mas o que Francisco não explicou é como se há-de fazer planeamento familiar sem contracepção, porque isto de fazer contas é um bom método para... coelhos.»